
Mulher recebeu bilhete ameaçador e se jogou no chão do vagão
* Do R7
A americana Julie Dragland, de 32 anos, estava sentada num trem em Oakland, na Califórnia (EUA), no último sábado (16), quando alguém colocou um bilhete assustador no colo dela. O texto no pedaço de papel anunciava um assalto e fazia ameaças: “Tem duas armas apontadas para você agora”. Sem saber o que fazer, Julie olhou ao redor procurando por suspeitos. Com medo, ela arriscou: jogou-se no chão, debatendo-se como se estivesse tendo uma crise de convulsão. Outros passageiros foram socorrê-la, apavorados. Julie se manteve tremendo no piso do vagão, como contou à emissora americana de TV ABC News, até a porta do metrô se abrir na estação.
Julie, que trabalha como relações públicas, disse ter tremido de verdade quando a porta do vagão se abriu. Passageiros continuavam ao redor dela, tentando acudi-la. Achavam que ela estava tendo mesmo uma convulsão.”Me perguntavam se eu estava passando bem e chegaram a chamar funcionários do metrô para me ajudar”, relatou.
Ela mostrou o bilhete aos passageiros e, ainda assustada, contou que estava simulando algo pára evitar o assalto. Os passageiros, transtornados, não questionaram o que ela fez.
Julie disse que iria procurar os agentes de segurança do metrô. A polícia foi chamada e a interrogou.
“Antes de fingir a crise, suspeitei de uma mulher de óculos escuros com uma mala na mão. Ela chegou a olhar para mim depois que li o bilhete e pareceu tentar fazer o contato comigo. Achei que fosse a pessoa que jogara o bilhete no meu colo. Não consegui ver outros suspeitos armados no metrô. Na dúvida, simulei a convulsão”, contou ela aos policiais.
Ela informou à ABC o que contou aos policiais: teve a ideia de fingir a convulsão para escapar do assalto. Lembrou que viu cena semelhante no seriado Law & Order.
“Sei que é perigoso reagir a um assalto e que não deveria ter feito isso, mas foi o que veio à minha cabeça na hora do nervosismo”, admitiu.
Julie disse que não prestou queixa formalmente: “Não fui roubada, afinal. E não tenho absoluta certeza de quem colocou o bilhete no meu colo”.
Policiais ponderaram que esse era um risco que ela correu e sugeriram que, se acontecer alguma vez, Julie não deveria reagir de “modo algum”.
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