A confirmação da morte de Kelvyn Henrique Mendes Líbanio, de 12 anos, que se afogou no último domingo (29), no balneário Praia Grande, em Matinhos, no litoral paranaense, causou grande comoção entre os amigos da família do garoto.
O corpo do adolescente foi encontrado no balneário Flórida, também em Matinhos, na segunda-feira (30) e, desde então o perfil da irmã de Kelvyn registra as últimas homenagens ao garoto. A página de Andressa Vilela, que concentrou a corrente de fé e esperança para que o menino fosse encontrado com vida, então se tornou o local de despedida ao jovem que sonhava em ser jogador de futebol.
“Meus sentimentos, nesse momento nenhuma palavra vai tirar essa dor do luto, mais Deus está com vocês e vai ajudar a confortar”, escreveu uma amiga de Andressa. Já a mãe de uma amiga de Kelvyn lembrou dos momentos felizes que a filha passou ao lado do garoto. “Te vi um bebê, brincava com minha menina e hoje Deus te levou para os braços dele. Que você tenha um descanso eterno nos braços do Pai e que ele conforte a sua família que vai ficar aqui. E quando eles olharem para cima, que possam te sentir ao ladinho deles. Obrigada pelos sorrisos e felicidade que trouxe a todos ao seu lado”, diz parte da mensagem.
Amigos descrevem os momentos de agonia no momento do afogamento
Alguns amigos que estavam na praia no momento em que Kelvyn foi levado pela corrente do mar também lamentaram a morte do adolescente e comentaram sobre o esforço dos guarda-vidas na tentativa de salvar o garoto.
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“Meus sentimentos, que Deus conforte o coração de todos vocês nesse momento tão difícil. Eu estava no local quando ele se afogou, foi muito triste. Só quem estava presente sabe a força que foi feita pelos bombeiros para resgatá-lo. A dor com o tempo Deus vai amenizar, mas a saudade será eterna, com certeza ele está em um bom lugar”, escreveu uma amiga.
Outro homem que também testemunhou o afogamento lamentou a morte e alertou para os cuidados que devem ser tomados ao entrar no mar. “Meus sentimentos a todos da família. Estava na praia na hora, o desespero tomou conta de todos tentando passar as informações para os bombeiros, que lutaram muito tentando resgatá-lo. Mas não foi possível pois Deus tem outra missão pra ele. Para amigos e família fica a dor e o vazio que só o tempo irá curar e passar para a saudade eterna. Meu conselho aos que descem para o litoral, se cuidem e cuidem das crianças, o mar e muito traiçoeiro”, escreveu.
A família, que mora em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, não divulgou informações sobre o velório e sepultamento do corpo de Kelvyn.
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Repórter
Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.
