O ex-delegado geral da Polícia Civil do Paraná, Marcus Michelotto, foi solto na madrugada deste domingo (15), depois de ter o pedido de prorrogação da prisão preventiva recusado pela justiça. O prazo venceu no sábado (14.) Na quinta, a defesa do ex-delegado havia entrado com um pedido de habeas corpus, porém, ele foi negado.
Michelotto estava detido deste a última terça-feira (10) no Centro de Operações Especiais de Curitiba (Cope), depois de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) contra os jogos de azar na capital.
As investigações do Ministério Público do Paraná começaram em janeiro de 2012, quando Policiais Civis realizaram uma batida em uma casa de luxo, no bairro Parolin, suspeita de abrigar um cassino ilegal. A operação, realizada de forma irregular e sem a presença de um delegado, teria sido um protesto dos agentes. Na época, Michelotto, que comandava a Polícia Civil, classificou a ação como um ato político dos agentes, causando uma crise interna na corporação.
Marcus Michelotto deverá conceder uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (16) para falar sobre o caso. A investigação corre em segredo de justiça.