“Ela não merecia partir! Suas filhas, em especial a recém nascida, precisaria muito dela […]” escreveu uma amiga da policial militar, Cláudia Angélica do Carmo, em uma rede social.
Na última sexta-feira (21), a soldado Angélica entrou em trabalho de parto e foi levada ao hospital durante a tarde. Após o parto, Cláudia não resistiu e acabou morrendo. O bebê nasceu bem e com saúde.
Nas redes sociais, a notícia da morte da soldado após um parto causou muita comoção. “Acredito que por mim toda mãe que morre no parto de uma criança já está no céu. Ela vira um anjo para guiar a vida da filha e da família. Você já está no céu com sua coroa soldado Angélica”, escreveu uma mulher na rede social.
Entre as centenas de comentários e milhares de curtidas, amigos de corporação também fizeram suas homenagens. “Grande esposa, e companheira de trabalho. Descanse em paz, nossa guerreira”, escreveram alguns policiais militares nas redes sociais.
O Pelotão da Choque Canil-Maringá também deixou uma homenagem a soldado Angélica.
“Infelizmente perdemos mais uma companheira de farda. Temos que ter muita força e fé, pois neste momento de dor apenas nos resta aceitar e guardar o amor, as saudades, e as memórias de quem partiu, com carinho eterno.”
Outra amiga de Cláudia se despediu da soldado lembrando o quão efêmera é a vida. “A vida realmente é um trem bala. Extremamente saudável, 31 anos, foi ganhar um bebê e morreu […] Que Deus conforte os familiares e a linda bebê que nasceu”, se despediu a amiga.
Oficial desde 2016, Claudia estava no último mês de gestação. Lotada no 4° Batalhão da Polícia Militar de Maringá era casada com, o também, soldado Alison Juker.
O batalhão emitiu nota de pesar e está sensibilizado pela perda precoce.