Um homem suspeito de fazer parte da quadrilha responsável pelo assalto a banco em Matinhos, no litoral do Paraná, foi preso nesta segunda-feira (8) em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. A mesma organização criminosa também pode ter efetuado o assalto em um banco de Quatro Barras, também na RMC. 

Na sexta-feira (5), um homem de 56 anos já havia sido preso no Balneário Riviera, em Matinhos, com um dos carros utilizados na ação do litoral. Ele alegou à polícia que foi rendido e obrigado a participar do assalto em Matinhos

Assalto a banco em Matinhos

Na tarde de 4 de junho, criminosos assaltaram a Caixa Econômica Federal da cidade litorânea. Durante o assalto a banco em Matinhos, funcionários e clientes foram feitos de reféns na agência bancária. Na fuga, a quadrilha protagonizou uma cena de filme de terror: os criminosos saíram atirando pelas ruas da cidade e apavorando moradores locais. 

Assalto a banco em Quatro Barras

Na madrugada de 8 de junho, pelo menos 15 bandidos invadiram uma agência bancárias em Quatro Barras. Na ocasião, a quadrilha explodiu a entrada do banco, o que chamou a atenção da polícia que chegou no local minutos depois. Houve troca de tiros e 4 pessoas foram presas, entre elas, uma mulher que usava uma tornozeleira eletrônica. 

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Em Quatro Barras, a quadrilha explodiu a frente da agência bancária. (Foto: Reprodução/RIC Record TV)

Assalto a banco em Curitiba

No último fim de semana, dias 6 e 7, duas agências bancárias – uma no bairro Bacacheri e outra no bairro Uberaba- de Curitiba foram alvo de ladrões. Os criminosos entraram nos locais pelos fundos e pelo teto, respectivamente, e levaram os cofres dos bancos.

A quadrilha especializada em assaltos a banco age com extrema violência e usa armamentos pesados. “Eles usam fuzil: AR-15, 556, 762, normalmente, armamento muito pesado, um armamento de guerra mesmo. Então, não tem como você reagir a um assalto e não tem como também a polícia trocar tiros com esses bandidos no momento do ação porque o armamento é incompatível”, declarou João Soares, presidente do Sindicato dos Vigilantes.