Edson Monteiro de Lima, vulgo ‘Nego’, de 28 anos, suspeito de participar do assassinato dos irmãos Felipe Barbosa, de 22 anos, e Ismael de Oliveira Ponte, de 23 anos, no dia 25 de novembro de 2018 foi preso nesta terça-feira (07) no bairro Cajuru, em Curitiba.
Ronaldo Monteiro de Lima, vulgo ‘Queijinho’, de 21 anos, irmão de Edson e suspeito pelo mesmo crime, está detido desde o dia 31 de janeiro de 2019.
Assassinato dos irmãos
Os irmãos foram executados dentro da própria casa também no Cajuru. Segundo a Polícia Civil, os suspeitos invadiram a residência e disparam inúmeras vezes contra os irmãos. “O Edson nega que a autoria, disse que não foi ele, mas nós temos testemunhas que afirmam que foi ele o autor. Que viram ele armado, atirando, adentrado na casa do Ismael e do Felipe que faleceram. Estamos aqui com certeza fazendo Justiça”, explicou o delegado Tito Livio Barichello.
Outro homicídio
Ainda conforme o delegado, Edson possui inúmeras passagens pela polícia, entre elas, por porte ilegal de arma de fogo, por receptação e, inclusive, um homicídio em Pinhais. “Quando conversei com ele, ele falou que esse caso havia sido arquivado. Faltou com a verdade também porque eu já verifiquei que ele foi denunciado e pronunciado. Ele vai à júri por esse homicídio. Trata-se de um criminoso de alta periculosidade”.
Leia também: Homem morre queimado ao tentar colocar fogo na ex em Curitiba
Aluno manda mensagens ameaçadoras e causa pânico em universidade de Maringá
Motivação
As investigações apontaram como motivação para o duplo homicídio uma briga ocorrida em um posto de combustíveis, no mesmo dia, por volta das 7h da manhã, onde ocorreram agressões mútuas. “Quando as vítimas chegaram em casa, eles já avisaram que haveria uma grande possibilidade de eles sofrerem consequências. Tanto que falaram para os pais que se fosse para morrer, iam morrer juntos”, finalizou Barichello.
Os dois irmãos estão presos preventivamente e foram indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, com emboscada e outros recursos que dificultaram a defesa das vítimas.
Siga o RIC Mais também no Instagram, e fique por dentro de todas as novidades!