Os homens suspeitos de estuprar, quebrar membros e jogar uma mulher trans em um barranco teriam filmado a agressão. O ataque aconteceu por volta das 15h da última sexta-feira (4) na Colômbia.

Sara Millerey González, de 32 anos, teria sido abordada por um grupo de homens pouco após deixar a casa de seu tio. Ela teria ido visitar o parente para pedir dinheiro emprestado. Eles teriam a agredido brutalmente, a estuprado e jogado seu corpo em um barranco.
Em seguida, os agressores teriam filmado a situação da vítima. Como ela estava com ambas as pernas e os braços quebrados, ela não conseguia se levantar e sair.
Ouvindo os gritos de Sara, alguns moradores da região tentaram ajudar a mulher trans a sair do barranco. Contudo, os agressores, que ainda filmavam a situação, tentaram impedir que pessoas a ajudassem. Em seguida, a polícia e os bombeiros foram acionados.
O Corpo de Bombeiros a transportaram para o Hospital La María, onde Sara foi internada. A vítima morreu devido aos ferimentos e infecções adquiridos nas feridas abertas causadas pela água contaminada do barranco.
Crime cometido contra mulher trans jogada em barranco é transfobia
De acordo com a prefeita da cidade, Lorena González Ospina, a morte de Sara foi considera um ato “atroz e odioso”. Ela afirma que o assassinato dela evidencia a “persistência da violência estrutural baseada no preconceito”.
“Sara foi estuprada, seus braços e pernas foram quebrados e ela foi jogada no rio. É profundamente doloroso pensar que isso aconteceu com tantas pessoas diferentes”, publicou.
Por fim, o Ministério Público da Colômbia revelou que treze feminicídios aconteceram nos três primeiros meses de 2025 apenas na região de Bello. Até então, os agressores de Sara ainda não foi identificado.
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