Caso Bruna: História do assassinato é "macabra", diz delegado
A Delegacia de Homicídios de Londrina, norte do Paraná, continua na investigação sobre o caso de Bruna Cordeiro, desaparecida desde março. Na manhã desta sexta-feira (13), foi feita operação para buscar suspeitos, no Jardim Monte Cristo. A história do caso, conforme o delegado João Reis, pode ser considerada “macabra”.
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Bruna estaria usando a própria casa para vender drogas. Como ela também era usuária, cedia o lugar para encontros amorosos de um traficante casado em troca de porções de crack. Ele se relacionava com uma mulher também comprometida. Segundo Reis, no mundo do crime a situação é chamada de “talaricagem”.
A mulher teria ido até Bruna e a agredido, achando que ela seria a amante. Com medo de ser morto pelo marido traído, o traficante matou a vítima com ajuda de outros dois suspeitos. Ele tinha receio de ela confirmasse que ele estava “talaricando”.
A família foi comunicada, no dia 15 de março, que Bruna estava morta e enterrada no final da Rua Pingo D’Água. Entretanto, o corpo não foi encontrado. Depois da repercussão na mídia, um traficante teria desenterrado o corpo e levado para outro local. Até o momento, ela não foi localizada.
Na operação desta sexta-feira (13), um casal foi preso por estar com drogas na casa. Entretanto, nenhum dos dois possui relação com o assassinato. A residência é de um dos suspeitos do crime, que não estava no endereço. Quatro pessoas seguem sendo procuradas para entender a história.