Em meio às investigações sobre a morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar, no interior de São Paulo, um fato chama muita atenção da polícia. É a possível ligação da morte de Edna de Oliveira Silva, encontrada morta em uma área próxima à uma cachoeira durante as buscas pela adolescente, com o assassinato de Vitória. Os investigadores descobriram que a idosa, que trabalhava como cuidadora na casa do principal suspeito pela morte da jovem, tem uma extensa ficha criminal.
De acordo com as apurações da Record, o passado criminal de Edna tem delitos como estelionato, furto e tráfico de drogas, todos cometidos quando ela era jovem. E mesmo que, a princípio, esse passado não aparente ter nenhuma ligação com o sequestro, tortura e assassinato de Vitória, os investigadores tentam descobrir qual a relação entre as duas mortes.
Idosa trabalhava para a família do principal suspeito pela morte de Vitória
Edna era cuidadora da mãe do padrasto de Maicol dos Santos, apontado pelas investigações como o possível executor de Vitória. Ela foi encontrada morta em um rio, nas proximidades de uma cachoeira, entre as cidades de Cajamar e Jundiaí.
No entanto, apesar do corpo estar submerso, os relatórios preliminares descartaram o afogamento como causa da morte. Isso porque a ausência de água nos pulmões e a localização distante da dentadura levantam questões sobre possível agressão antes da morte. Assim, as autoridades continuam investigando para esclarecer se há ligação entre o histórico criminal de Edna e sua morte misteriosa.
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Idosa pode ter sido assassinada por saber de detalhes sobre a morte de Vitória
A principal suspeita da polícia é que Edna possa ter tido informações sobre o crime ocorrido com Vitória. Isso porque, como ela trabalhava na casa da família de Maicol, ela poderia ter ouvido ou presenciado o eventual planejamento do suspeito antes do sequestro de Vitória.
Assim, a Polícia Civil de São Paulo aguarda os laudos dos exames feitos no corpo de Edna para desvendar a causa da morte da idosa. Informação que pode ajudar a estabelecer a possível ligação entre as duas mortes.
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Repórter
Formado pela UFPR, Luciano Balarotti tem 25 anos de experiência profissional, grande parte dedicada ao jornalismo esportivo. Mas atua também em áreas como Cultura, Cotidiano, Segurança Pública, Automóveis e Concursos.
