Corpo de mulher morta em caso "macabro" de Londrina continua desaparecido
A Delegacia de Homicídios de Londrina, norte do Paraná, continua com as investigações sobre a morte de Bruna Cordeiro, de 28 anos. Nesta quinta-feira (26), os policiais seguiram novas pistas, mas a vítima não foi localizada. No início do mês, o delegado João Reis disse que a história pode ser considerada “macabra”. Seu corpo foi desenterrado e colocado em um local desconhecido.
A operação da manhã desta quinta (26) foi concentrada na Rua Mangaba. Policiais usaram pás e enxadas para abrir buracos na terra, mas o corpo não foi encontrado. Peças de roupas que não seriam de Bruna foram retiradas do local.
Quatro pessoas são suspeitas e envolvimento no assassinato. No início das investigações, as buscas foram feitas no final da Rua Pingo D’Água, endereço que havia sido passado para a família. No dia 13 de maio, um casal sem relação ao crime foi preso por estar com drogas na casa de um dos suspeitos.
O caso
Conforme a Polícia Civil, Bruna Cordeiro estaria usando a própria casa para vender drogas, em troca de porções de crack. Ela também cedia o lugar para encontros amorosos de um traficante casado. Ele se relacionava com uma mulher comprometida. No mundo do crime, a situação é chamada de “talaricagem”, como explica Reis.
A mulher traída teria ido até Bruna e a agredido, achando que ela seria a amante. Com medo de ser morto pelo marido traído, o traficante matou a vítima com ajuda de outros dois suspeitos.
Depois de 10 dias desaparecida, a família de Bruna foi comunicada, em 15 de março, que ela estava morta e enterrada. Entretanto, o corpo ainda não foi encontrado. Depois da repercussão na mídia, um traficante teria desenterrado o corpo e levado para outro local.