Corpo de paranaense morta na Bahia é sepultado e caso segue em investigação
Depois de nove dias após a família ser comunicada sobre o homicídio, o corpo de Karla Giovana de Souza, de 24 anos, foi sepultado em Londrina, no norte do Paraná. A despedida aconteceu nesta terça-feira (17). Karla foi assassinada a tiros na Bahia e foi considerada desaparecida, em abril.
O serviço de transporte do corpo foi oferecido pelo Município, após liberação do atestado de óbito e confirmação de que a jovem dependia de benefícios do Governo. Foram 2.275 quilômetros feitos pela Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf).
A delegada de Santo Antônio de Jesus (BA), Corina Lopes, informou que o homicídio segue em investigação. O celular da vítima foi roubado e rastreado pela Polícia Civil. Pessoas relacionada à Karla serão ouvidas. “Estamos com boas informações sobre a vida de Karla, em Salvador”, disse Corina.
O caso
Karla estava em Salvador (BA) com uma amiga. Em 15 de abril, foi até uma festa em Santo Antônio de Jesus. O corpo dela foi encontrado às margens BR-101, no dia seguinte, com marcas de tiros. Ela deveria retornar para casa, em Londrina, no Paraná, no dia 18.
A jovem foi considerada como desaparecida por amigos e familiares. No mesmo período, o corpo estava no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador sem identificação.
No dia 9 de maio, uma amiga fez contato com o IML e avisou a família. O reconhecimento foi por meio de chamada de vídeo, em que foi identificada a tatuagem com o nome da filha de Karla, de 4 anos.
Havia uma campanha para arrecadar o valor que funerárias particulares estavam cobrando pelo serviço. Foram doados R$ 9.600. O dinheiro foi aplicado na compra de um túmulo, porque a família não possui, e preparação do corpo. Um advogado também deve ser contratado para acompanhar o inquérito.