O delegado da Polícia Civil, João Reis, responsável pela investigação da morte da menina Ayla Neres, disse que Diego de Souza, premeditou a morte da filha. A criança, de 3 anos, foi encontrada morta dentro de um carro na Zona Norte de Londrina, no Norte do Paraná. Ela foi sepultada nesta terça-feira (24).
Durante o depoimento, Diego afirmou que cometeu o crime em um momento de “surto”. O relato feito à Polícia Civil do Paraná foi registrado na segunda-feira (23), após ele ser preso em um bar bebendo, logo depois de ter atirado contra a criança e abandonado o corpo no carro.
“Foi coisa que passou na minha cabeça na hora, me arrependo bastante, mas o meu plano era eu me matar. Eu não suportava a ideia de ela ficar longe de mim e ficar com outro pai. A [nome da mãe da criança] dificultava muito eu ver a Ayla. Pelo WhatsApp, pela rede social e pros amigos dela ela dizia, parecia que estava tudo bem, parecia que estava tudo certo, mas não era”, relatou Souza.
Conforme o delegado, essa versão apresentada pelo pai é “mentirosa” e que ele teve sim a intenção de se vingar, atirando de forma proposital na criança.
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“É uma versão mentirosa. Ele foi lá sim com a intenção de se vingar. O suspeito atirou de forma proposital na criança, que estava sentada na cadeirinha. Ele encostou a arma na criança e disparou. Depois disso, atirou contra Cristina, que se fingiu de morta para não ser executada”, explicou.
Criança morta pelo pai em Londrina: advogado diz que vai pedir exame de insanidade
O advogado Alexandre de Aquino, responsável pela defesa de Diego de Souza, afirmou que irá fazer um pedido de liberdade e solicitar um exame de insanidade mental do suspeito à Justiça, durante audiência de custódia marcada para às 10h desta terça-feira (24).
Souza confessou ter matado a filha, a pequena Ayla Neres, e atirado contra a ex-esposa, mãe da criança, na Zona Norte de Londrina, no Norte do Paraná. O crime foi registrado nesta segunda-feira (23) e chocou os moradores da região.
Após atirar contra a filha, Souza baleou a ex-esposa, mãe da criança, que iria se casar naquele dia com o atual companheiro. Em seguida, ele saiu com Ayla ferida dentro do carro, ainda na cadeirinha, sem prestar socorro, e abandonou o carro em uma rua. O veículo foi localizado com a menina morta e o pai havia fugido.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
