Curitiba - Um jovem, de 27 anos, suspeito de matar Keteny Cristine de Almeida, mulher morta a tiros na porta de casa na última quinta-feira (20), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), disse que não teve envolvimento no crime. Ele foi preso após uma testemunha o reconhecer. A Polícia Civil desconfia que ela foi morta por vingança, já que o marido está preso por envolvimento em homicídio.

O rapaz foi apontado pela filha da vítima, que estava na casa na hora do crime, como um dos atiradores. A adolescente teria reconhecido o jovem durante a morte da mãe e contou as características para uma familiar.
“Eles pularam o muro de trás e entraram pelas portas do fundo. Eles entraram e foram até o quarto da Keteny. A menina estava no quarto dela e os atiradores não a viram. Então eu a questionei sobre como eles eram e ela me disse que um era moreno e alto. Aí eu confirmei com ela se era essa moço e ela confirmou”, revelou a testemunha.
Durante o depoimento, o jovem disse que estava em outro lugar com a namorada, mas a polícia acredita que ele é sim um dos dois homens que invadiram a casa e executaram a mulher em Piraquara.
“Quero dizer que não tive nenhum envolvimento com esse crime, estava com minha namorada em casa e eu fui para o mercado. Depois segui para a região onde fui preso”, disse o suspeito.
Além disso, o suspeito não descartou que já viu o casal. Porém, ele afirmou que não tinha nenhuma relação próxima com os dois. O homem foi preso pela Polícia Militar no bairro Boqueirão, na capital do Paraná.
“Já vi essa mulher, a conhecia lá da região. Acho que eu já o vi também (marido dela), mas já faz muito tempo. Não tinha nenhuma relação com eles”, falou.
Vingança? Testemunha aponta envolvimento de amiga no crime
De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação é que Keteny foi morta em um crime de vingança, para atingir o marido que está preso pelo crime de homicídio. Uma testemunha apontou para a polícia que uma antiga amiga da vítima pode ter revelado a localização da mulher aos atiradores, já que poucas pessoas sabiam onde ela estava morando.
“Tem uma pessoa que desconfiamos. É uma amiga dela, que era grudada com ela. De repente, quando ela se mudou para essa nova casa, se afastou. Acho que ela passou o endereço da Keteny”, disse uma testemunha.
Uma outra pessoa que mora na região do crime afirmou ao delegado que os dois atiradores já rodeavam o bairro antes de matarem a mulher a tiros. “Eles estavam rondando a região desde o meio dia. Eles estavam em uma moto vermelha”, contou.
Os investigadores trabalham para encontrar o outro suspeito. O delegado contou para a RICtv que ele já foi identificado.

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