Duas irmãs e um homem apontados como suspeitos de envolvimento na morte da jovem Pamela Daniele Gomes, de 26 anos, que foi morta a facadas na última sexta-feira (23), logo após deixar a filha em uma creche no bairro Uberaba, em Curitiba, prestaram depoimento nesta segunda-feira (26) na delegacia. A defesa alega legítima defesa.

Ao sair da delegacia, uma das suspeitas disse para a RICtv que Pamela estava armada com um canivete e que não estava armada no momento em que a jovem foi assassinada.
“Só tentamos nos defender. Elas eram drogadas e tentaram pular em nós. Olhem o histórico da vítima. Ela me xingou de todo e qualquer nome. Ela estava com canivete. Antes ela do que eu, porque ela ia nos matar”, disse uma das mulheres ao sair da delegacia.
Além disso, o homem suspeito de ter ajudado na morte de Pamela disse que foi apenas separar a briga e que não deu o “mata-leão” na vítima. Ele também disse que a jovem esfaqueada tem histórico de agressões.
“Olhem o histórico de agressão que tem na ficha dela. Eu tentei separar e apertar a menina. Ela tem histórico de agressão e um monte de coisa”, disse o rapaz.
Defesa de suspeitas de matar jovem a facadas alega legítima defesa
Em entrevista ao repórter Tiago Silva, a advogada que representa as irmãs e a vítima tiveram uma briga na quinta-feira (22) e agiram em legítima defesa. Além disso, informou que Pamela ameaçou esfaquear as clientes dela após a primeira briga.
“Essa briga se deu após uma das acusadas fazer a unha da vítima e parece que ficou fiado. A vítima não pagou pelo serviço e ela foi cobrar e a Pamela não gostou. Então a acusada passou a cobrar e a vítima não gostou e começou a xingá-la. Na quinta-feira houve uma briga pregressa. As acusadas são bem menores que a vítima, que já chegou a agredi-las, temos fotos disso. Moradores disseram que a vítima chegou a dizer que ia ‘rasgá-las com uma faca’. Elas então saíram na sexta-feira para levar as crianças na escola portando uma faca. A vítima estava com o canivete e elas entraram em luta corporal, atingindo a Pamela com uma facada”, explicou a doutora Heloísa.
Além disso, a advogada afirmou que o homem tentou separar a briga e não deu uma “mata-leão” na jovem morta a facadas. Após o depoimento, os suspeitos deixaram a delegacia em um veículo.

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