"Íamos buscar ele domingo, mas não deu tempo", relata irmã de rapaz morto em Cascavel

Publicado em 25 nov 2021, às 11h43. Atualizado às 12h11.

Ricardo da Cruz Ribeiro, de 22 anos, morto a tiros na quarta-feira (24), em Cascavel, no Oeste do Paraná, estava sem contato com a família desde março, a informação foi repassada pelos familiares da vítima.

A família, que mora na cidade de Marechal Cândido Rondon, cerca de 80 quilômetros de Cascavel, estão precisando de ajuda com os gastos para fazer o traslado do corpo entre os dois municípios. A irmã de Ricardo, conversou com nossa equipe, mas não quis que seu nome fosse utilizado na matéria

“ Em poucos meses por problemas de saúde perdemos minha mãe, meu pai e minha sogra, gastamos muito com as despesas de velório, e agora meu irmão foi morto.”

irmã de Ricardo

Segundo a irmã de Ricardo, o jovem era envolvido com drogas e passou por tratamento. Mesmo sendo usuário, a irmã afirma que ele era trabalhador.

“ Ricardo já havia sido internado por várias vezes, mesmo assim nunca deixou de cumprir com suas obrigações de trabalho. a última vez que tivemos contato com ele. Nós íamos buscar ele domingo, mas não deu tempo.”

irmã de Ricardo

Quem quiser ajudar a família com o translado do corpo pode realizar depósito pela chave PIX 00605542902

O Crime

Ricardo foi encontrado morto na Rua Ciro Bocaneve, no Bairro Santa Cruz, região Oeste da cidade.  Socorristas e médico do Siate chegaram a ser acionados, mas quando chegaram ao local, o jovem já estava sem vida.

A Polícia Militar e investigadores da Delegacia de Homicídios foram acionados para atender a ocorrência.

(Foto: Antônio Silva)

De acordo com a PM, duas pessoas que estavam em uma bicicleta vieram até o local, atiraram contra a vítima e fugiram. Dois tiros acertaram o jovem um no pescoço e outro nas costas.

Investigação

Em coletiva de imprensa, o Delegado Diego Valim, da Delegacia de Homicídios repassou mais informações sobre a investigação.

“A equipe já trabalha com uma linha bem avançada de investigação, já temos um suspeito identificado. A vítima era usuária de drogas, tinha passagem por furto. Tudo indica que tenha envolvimento com o tráfico de drogas. ainda não foi confirmado pela equipe quantas pessoas participaram do crime.”

Diego Valim – Delegado Homicídios

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