Uma idosa de 76 anos, identificada como Deomira Conci, foi encontrada morta em um matagal com sinais de golpes de faca na cabeça, costas, pescoço e braços. O corpo foi localizado no dia 8 de setembro, no bairro Juan Manuel de Rosas, em Bernardo de Irigoyen, cidade argentina que faz fronteira com Santa Catarina. Polícia investiga se crime ocorreu em território brasileiro.

Brasileira morta na Argentina
Deomira Conci, de 76 anos (Foto: Reprodução/Facebook)

Natural de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, e moradora de São Miguel do Oeste (SC), Deomira estava desaparecida desde 31 de agosto. Conforme as autoridades argentinas, o cadáver apresentava múltiplos ferimentos. O exame preliminar apontou que a morte ocorreu poucas horas antes da descoberta do corpo.

Devido à forma como o corpo foi encontrado, a polícia argentina acredita que o assassinato não tenha acontecido no local. A principal hipótese investigada é de que a área de mata tenha sido utilizada apenas para ocultação do cadáver.

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Objetos pessoais, como um par de sapatos, um óculos e a capa do banco traseiro de um carro manchada de sangue foram localizados nas proximidades. O filho de Deomira realizou o reconhecimento do corpo, posteriormente confirmado por meio de análise das impressões digitais.

As investigações conduzidas pela polícia argentina levaram à prisão de um ex-policial voluntário, apontado como suspeito do crime. O veículo do homem foi apreendido para perícia. No carro, os investigadores constataram a ausência da capa do banco traseiro compatível com a peça manchada de sangue encontrada na cena.

Além disso, foram recolhidos fios de cabelo e um telefone celular no interior do automóvel. Todo o material foi encaminhado para análise pericial.

Polícias dos dois países atuam em conjunto

A Polícia Civil de São Miguel do Oeste, que acompanha o caso do lado brasileiro, afirmou que novos exames estão sendo realizados para ajudar na reconstrução da dinâmica do crime e esclarecer a possível participação do suspeito.

Segundo o delegado regional Wesley Almeida Andrade, as investigações seguem em sigilo e ainda não há previsão para a conclusão. “Novas informações serão enviadas no momento oportuno para não atrapalhar as investigações”, declarou.

O caso segue sendo investigado pelas autoridades da Argentina, em colaboração com as forças policiais brasileiras.

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Eduardo Teixeira

Repórter

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.

Eduardo Teixeira é formado em Jornalismo pela Uninter. Possui experiência em pautas de Segurança, como acidentes e crimes, além de virais da internet, trends das redes sociais e pautas de Cultura. Também atua como repórter de TV e rádio.