A Polícia Civil identificou o suspeito pela morte do venezuelano William Antonio Marin Rodríguez, de 50 anos, por meio de imagens de segurança. Ele foi assassinado com uma facada na região do tórax em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, no dia 1º de janeiro deste ano.

Imagens mostram últimos momentos de venezuelano morto em ponto de ônibus no PR
O venezuelano morreu no primeiro dia do ano (Foto: reprodução / RICtv)

William foi encontrado morto na rua Rio Iguaçu. No início, o caso foi investigado como um possível latrocínio. Contudo, nada foi roubado, e os pertences da vítima, incluindo o celular, estavam intactos. Isso levou a polícia a alterar a linha de investigação.

Imagens de câmeras de segurança mostram William e outros dois homens envolvidos em uma confusão. O venezuelano é identificado nas imagens usando calça branca. Segundo a investigação, ele foi morto minutos após o ocorrido. Apenas um dos homens que aparecem nas gravações foi apontado como autor do crime: um jovem de 33 anos, sem antecedentes criminais, que responde em liberdade.

De acordo com a polícia, horas antes do homicídio, William teria ido à residência da mãe do suspeito supostamente em busca de drogas. A mulher teria informado que o local não era utilizado para o tráfico. Ainda segundo os relatos, William teria agredido a idosa após a negativa.

Conforme apuração policial, a idosa relatou o ocorrido ao filho, que foi confrontar William. “A motivação teria sido que a vítima teria ido até a residência da mãe do suposto autor dos fatos na intenção de buscar drogas, mas com a negativa da senhora, ele supostamente teria a derrubado e fugido do local. Um dos filhos da idosa teria sido acionado e, já com as características da vítima (William), encontrou ele no trajeto”, detalhou a delegada Janaina Garcia.

A família de William contesta a versão apresentada. Ele vivia no Brasil há cinco anos e trabalhava como pedreiro. “Eu não acredito que ele entrou em uma casa e agrediu uma senhora. Ele respeitava muito as senhoras. Eu não tinha conhecimento que ele utilizava drogas. Isso eu também não acredito”, afirmou uma familiar em entrevista à RICtv.

A família ainda aguarda a liberação judicial para a cremação do corpo de William, para que as cinzas possam ser levadas à Venezuela. “Ele era muito, muito feliz. Ele gostava de música, de dançar, de reunir com a família. Ele ligava todos os dias para falar ‘te amo’. Ele era muito carinhoso. Eu não sei o que eu estou sentindo, porque a família dele não vai ver ele de novo. Nunca mais. Só em foto”, lamentou a mesma familiar.

Veja os últimos momentos do venezuelano:

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Jonathas Bertaze

Repórter

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.

Jonathas Bertaze é formado em Jornalismo desde 2023, pós-graduado em Assessoria, Gestão de Comunicação e Marketing e especializado na cobertura de pautas de Segurança, como crimes e acidentes, além de Cotidiano e Loterias, com resultados da Caixa Econômica.