Francisca Osvaldina Gomes, irmã de Valdenice Gomes Celestino Soares, advogada de 53 anos, que foi morta a tiros na última segunda-feira (3) na zona rural de Paulistana, no Piauí. Francisca relatou que estava com a vítima no momento em que o crime aconteceu e alegou que o irmão, suspeito de balear a advogada, também tentou matá-la.

Foto de Valdenice Gomes Celestino Soares.
O suspeito continua foragido. (Foto: Reprodução/redes sociais)

A polícia suspeita que o assassinato da advogada foi premeditado. Segundo investigações, dias antes do crime, o suspeito foi flagrado observando as movimentações da vítima, que estava na propriedade rural fazendo a manutenção de uma cerca que estava danificada. 

No depoimento, Francisca relatou que a vítima havia ido até a propriedade rural para arrumar a tal cerca no último sábado (1) e esse foi o motivo inicial da briga entre os irmãos.

Francisca disse em depoimento à polícia que o irmão apareceu no momento em que ela e Valdenice caminhavam próximas à cerca, e baleou repentinamente a advogada, que tentou fugir. Em seguida, ele teria apontado a arma para Francisca, dizendo que também a mataria, no entanto, a mulher conseguiu escapar.

Prisão preventiva

A prisão preventiva do suspeito de matar a advogada foi decretada pela juíza da Vara Núcleo de Plantão de Picos, Tallita Cruz Sampaio, na última terça-feira (4). 

A juíza destacou que o crime já possuía um histórico de brigas familiares pela herança e isso desencadeou os conflitos entre eles. No documento, a justiça relata haver fortes indícios de que o irmão foi o autor do crime.

A Polícia Militar do Piauí (PMPI) informou que Valdenice tinha uma medida protetiva contra o irmão após desentendimentos recentes pela herança de terras da família. 

A juíza ainda completa sobre a gravidade do crime: “matar a própria irmã, na presença da outra irmã e do neto da mesma, inclusive ameaçando matar a outra irmã, que estava no local permite concluir pela periculosidade social do representado e pela consequente presença dos requisitos autorizadores da prisão cautelar”, explicou.

O caso continua sob investigação.

*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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Ana Clara Carneiro

Estagiária de jornalismo

Ana Clara, estagiária e atualmente cursando o 7º período de jornalismo na PUCPR. Se dedica, em especial, a matérias sobre Filmes e Séries, com a ordem de franquias, Entretenimento, Cultura e agenda de shows, Astrologia, como fases da lua, por exemplo, e Esporte.

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