Quatro integrantes da facção criminosa suspeita de mandar matar a jovem Luana Bruineis Gonçalves da Silva, de 23 anos, em Sorriso, Mato Grosso, foram presos pela Polícia Civil nesta terça-feira (11). Eles estão sendo investigados pelo homicídio e ocultação de cadáver da moça.

Três investigados, incluindo a adolescente que atraiu Luana para a emboscada, já estavam detidos. O quarto envolvido foi localizado pela polícia em uma residência com outras pessoas que portavam diversos entorpecentes.
Ao todo, 10 pessoas ligadas à facção criminosa foram detidas na operação. A prisão dos maiores de idade e a apreensão dos adolescentes aconteceu na cidade de Lucas do Rio Verde, onde os envolvidos no caso da jovem morta a mando da facção estavam.
O mandado de prisão contra outro homem foragido de 45 anos foi cumprido em outro local. Segundo informações da polícia, há uma terceira residência onde supostamente outros envolvidos no crime se encontram.
Na casa foram encontrados diversos produtos ilícitos, entre eles, 324 frascos da mistura conhecida como “loló”, maconha, 22 comprimidos de ecstasy, três balanças de precisão e aparelhos celulares.
Suspeitos de matar a jovem
Um dos supostos envolvidos afirmou que Luana vendia drogas sem a autorização da facção e que eles disputavam o território pelo comércio dos ilícitos.
O outro suspeito já estava detido na Penitenciária Central do Estado e, segundo apurações, ele foi o responsável por encomendar a morte da jovem de 23 anos dentro do presídio.
A adolescente que teria atraído Luana para a emboscada foi localizada e o mandado de internação contra a menor foi cumprido. Outras pessoas que estavam no local tentaram fugir, mas foram detidas.
O quarto envolvido na morte da jovem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e o delegado da unidade apresentou um mandado de prisão por participação no homicídio e ocultação de cadáver.
Jovem desaparecida é encontrada e suspeitos afirmam que facção encomendou morte
Luana Bruineis estava desaparecida desde 27 de fevereiro. A Delegacia de Sorriso foi acionada após a jovem não ter ido buscar a filha na escola, o que fazia diariamente.
Segundo a polícia civil, Luana tinha passagens por tráfico de drogas e já havia sido presa anteriormente com o namorado por atuar na venda de produtos ilícitos. Até o momento, não há informações de que a jovem estava sendo ameaçada antes de ser morta.
Depois que o corpo foi localizado, as investigações concluíram que a vítima foi morta por asfixia. Os criminosos colocaram uma bola de pano na boca dela e depois a amordaçaram.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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