Uma jovem identificada como Brenda Salas, de 19 anos, que estava com os estudantes esquartejados em uma rodovia no México, conseguiu sobreviver e acusou a polícia de participação nos assassinatos. Os corpos foram encontrados no dia 2 de março.

Em depoimento ao Gabinete do Procurador-Geral do Estado de Tlaxcal, Brenda contou que estava com a amiga Angie Pérez, de 29 anos em frente ao hotel em que estavam hospedadas, cujo dono é José Lavariega, conhecido como Jocha, que foi encontrado morto um dia depois dos estudantes com um cartaz de “ladrão”.
Conforme a jovem de 19 anos, ela e a amiga, que faziam parte do grupo de turistas, foram surpreendidas por uma viatura policial e obrigadas a entrarem no veículo antes de desaparecerem. Angie foi encontrada morta esquartejada com outros oito universitários. Os cadáveres estavam dentro do carro e em uma lona ensaguentada ao lado do veículo.
Já Brenda, foi resgatada com vida a quase 430 quilômetros de distância do local do crime, na beira de uma rodovia no estado de Puebla. O Gabinete do Procurador-Geral do Estado de Tlaxcal não detalhou como a jovem conseguiu sobreviver.
Estudantes esquartejados no México: governador se pronuncia
Em nota, a instituição oficial revelou que está investigando os policiais. Além disso, o governador de Oaxaca, Salomón Jara, disse em entrevista coletiva que se for confirmado a denúncia, os agentes serão processados com todo o rigor da lei.
‘Se houver uma queixa e as pessoas que foram detidas pela polícia tiverem que registrar uma queixa, não se pode permitir que um policial estadual ou municipal detenha uma pessoa, a jogue fora e a abandone, ou que essa pessoa seja ferida ou espancada ou possa ser torturada. A lei já pune pessoas que cometem esses tipos de atos’, disse Jara.
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