Brasil - Uma mulher de 28 anos, mãe de uma bebê de três meses, pode ter sido assassinada por engano em um linchamento após ser suspeita de matar a própria filha na Cidade do Povo, em Rio Branco, no Acre, na tarde da última segunda-feira (24).

A mulher, identificada como Yara Paulino da Silva, foi brutalmente espancada no meio da rua depois que a filha desapareceu. Uma ossada foi encontrada pela Polícia Militar em uma área de mata do conjunto habitacional em que ela morava, o que teria causado a suspeita em cima da mãe.
Com o boato espalhado na cidade, membros de uma organização criminosa teriam ido até a casa de Yara, levado ela para uma rua, onde foi agredida até a morte, segundo as investigações da Polícia Civil. A atitude dos criminosos era aplicar uma “disciplina” em um suposto tribunal do crime.
No entanto, os resultados do laudo pericial da ossada provocou uma reviravolta no caso. Policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) afirmaram que a ossada encontrada no matagal era de um cachorro.
Mãe suspeita de matar filha pode ter sido morta por engano; ex-marido relatou desparecimento da filha
O ex-marido da mulher espancada até a morte em Rio Branco relatou em depoimento à Polícia Civil do Acre que a filha havia sido raptada, o que confirma a tese de que a mãe não matou a criança.
A mulher, inclusive, teria denunciado o ex-companheiro à Polícia Civil como responsável pelo rapto da criança.
Segundo a Polícia Civil, a bebê não tem registro de nascimento e qualquer documentação, o que dificulta a localização da criança.
Além disso, quando a criança desapareceu, nenhum dos pais comunicou à Polícia Civil do desaparecimento, que apenas tomou ciência do caso após as denúncias de que a mãe pudesse ter matado a filha.
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