Morte de PM em Londrina foi encomendada por facção, conclui Polícia Civil
Após dois anos do crime, a Polícia Civil concluiu o inquérito que investiga a morte do policial militar Bruno Felipe Monteiro do Prado. O assassinato aconteceu em Londrina, no Norte do Paraná, em 2020. Dois oito suspeitos, dois são mandantes e seis estão envolvidos na execução. A morte foi encomendada por uma facção criminosa, de acordo com o delgado João Reis, da Delegacia de Homicídios.
O delegado ressalta que a vítima foi escolhida como uma forma de retaliação contra as forças de segurança do Estado. Um dos mandantes está na Penitenciária Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte. O assassinato foi para vingar a morte do irmão do suspeito, que perdeu a vida em um confronto com a PM, em 2019.
“A motivação foi para tentar inibir a ação de policiamento ostensivo”.
explica o delegado João Reis.
Ainda conforme o delegado, o homem que assassinou o policial morreu em um confronto com a PM, dois meses depois do crime, em novembro de 2020. O rapaz não teria respeitado a voz de abordagem e houve troca de tiros, na Rua Ana Caputo Piacentini. Outros cinco envolvidos também morreram em outros confrontos ou acidentes.
O assassinato
Bruno Felipe Monteiro do Prado, de 32 anos, foi morto em setembro de 2020, em Londrina, no norte do Paraná. Ele foi alvo de diversos disparos de arma de fogo enquanto pilotava uma motocicleta, na Avenida Curitiba.
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Duas pessoas que passavam pelo local também foram atingidas. Uma delas, um adolescente de 15 anos, morreu.
Prado trabalhava na 4ª Companhia Independente, que agora é o 30ºBPM. Ele é filho do policial Marcelo Prado.