Uma mulher de 50 anos de idade foi acusada de matar os pais e a tia de seu marido com “cogumelos da morte”. Erin Patterson teria convidado a família para uma refeição fingindo ter recebido um diagnóstico de câncer.

A princípio, o caso aconteceu em 29 de julho de 2023 em Melbourne, na Austrália. Ela teria convidado Don e Gail Patterson, de 70 anos, e o casal Ian e Heather Wilkinson, de 66 anos, para almoçar em sua casa. Ao chegarem na casa da acusada, os quatro foram recebidos com porções individuais de bife Wellington, purê de batatas e vagens. De acordo com relatos de Ian ao portal Sky News, que sobreviveu à refeição, Erin foi a única a comer em um prato de cor diferente.
Por mais que o dia tenha corrido bem, os quatro convidados começaram a passar mal por volta da meia-noite daquele dia. Menos de uma semana depois, Gail, Don e Heather, que era tia do marido de Erin, estavam mortos. Já Ian passou sete semanas no hospital, mas sobreviveu.
Tradicionalmente, a receita de bife Wellington inclui uma pasta de cogumelos. Conforme a promotoria, os cogumelos utilizados por Erin eram venenosos.
A princípio, os sintomas apresentados pelos quatro convidados eram consistentes com envenenamento por Amanita phalloides. Conhecidos popularmente como “cogumelos da morte”, o ingrediente é responsável por 90% de todas as mortes relacionadas a fungos tóxicos.
Mulher que matou parentes com “cogumelos da morte” já foi acusada de tentar assassinar ex-marido
Anteriormente ao julgamento, Erin afirmou que não tinha “absolutamente nenhuma razão para machucar essas pessoas que eu amava”. De acordo com a acusada, ela serviu a refeição e permitiu que os convidados escolhessem seus próprios pratos. Além disso, ela afirmou que também comeu o bife Wellington.

Durante o julgamento, o juiz Christopher Beale pediu que o juri desconsiderasse que Erin já foi acusada de tentativa de assassinato contra o ex-marido. Conforme o magistrado, as acusações foram retiradas.
Por fim, a pena máxima que Erin pode receber pelos “cogumelos da morte” é prisão perpétua. O julgamento deve durar por mais cinco semanas.
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