Pai revela que filha se mudou para trabalhar, mas caiu no mundo das drogas e acabou decapitada
Carlos Menezes, o pai de Ana Carla Dallacosta de Menezes – a jovem de 21 anos que foi decapitada e carbonizada no bairro Parolin, em Curitiba – relevou que a filha veio para a capital paranaense para trabalhar, mas acabou começando a usar drogas. Ana Carla morava em Apucarana com a família, no entanto, ao se mudar, se distanciou e fez escolhas perigosas.
Abalado, Carlos contou que toda a família está sofrendo muito com a perda e lamentou o envolvimento da filha com o mundo das drogas. “Deus é testemunha, e a minha filha, onde estiver, que eu sempre lutei, ninguém sabe a dor que é um filho se envolver com essa maldita droga”, relatou.
Ana Carla foi encontrada morta decapitada e com o corpo carbonizado no dia 13 de outubro, por um morador do bairro Parolin. O exame do Instituto Médico Legal (IML) conseguiu identificar a vítima através da arcada dentária e confirmou que se tratava da jovem.
O delegado responsável pelo caso, Tito Barichello, afirmou que uma das linhas de investigação é justamente o envolvimento com pessoas ligadas ao tráfico de entorpecentes.
“Ela estava envolvida com drogas, como usuária de drogas aqui em Curitiba, é um local ali de uso, consumo e venda de drogas, então acreditamos como uma das linhas de investigação – porque nunca deixamos de lado hipótese nenhuma – que tenham sido discussões a respeito de um relacionamento afetivo que ela tinha ali vinculado ao tráfico de drogas”,
disse Barichello.
O pai da jovem contou que o corpo dela deverá ser sepultado em Apucarana, próximo da família.