Três meses antes de Neha Gupta matar a própria filha, a escola onde a menina estudava apontou um comportamento preocupante da pediatra. Em um relatório oficial, a escola afirma que a mulher tinha ações alarmantes.

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Quando a polícia decidiu pela prisão da pediatra por matar a filha, ela já estava em outro estado (Foto: Divulgação/New York Post)

Em abril de 2025, meses após o divórcio de Neha com o ex-marido, Dr. Saurabh Talathi, a creche onde a menina de 4 anos estudava registrou um relatório sobre os comportamentos da mulher. A princípio, a mãe de Aria Talathi estaria “criando o caos na escola com suas ações”.

Durante o período em que o relatório foi feito, Neha e Saurabh estavam passando por uma briga judicial pela guarda da filha. No mês anterior, o ex-marido da pediatra que matou a filha conseguiu a guarda temporária exclusiva de Aria. Isso teria chateado Neha, que havia solicitado guarda unilateral da garota em 2024, pedido que foi negado pelo juiz.

Além disso, a mulher também solicitou que uma ordem de proteção temporária contra o ex-marido, afirmando violência doméstica. Contudo, este pedido também foi negado, pois não foi possível provar a acusação.

De acordo com Saurabh ao portal americano Kfor, ele solicitou uma avaliação psicológica para a ex-mulher durante a separação. Em um documento oficial, o advogado do médico afirma que a “avaliação de sua saúde mental é crucial para garantir a segurança da criança menor”.

Pediatra matou a filha e fingiu afogamento; entenda o caso

De acordo com Neha, ela e a filha, Aria Talathi, jantaram por volta das 21h após um dia de praia e foram dormir juntas por volta das 00h30. Ela também afirma que acordou às 3h20 com um “barulho não identificado” e encontrou a menina na piscina, afogada. Como não sabia nadar, a mãe falou que não conseguiu tirar Aria da água e ligou para a emergência.

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Neha Gupta foi demitida como pediatra pouco antes de matar a filha (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Ao chegarem no local, os policias e bombeiros encontraram Aria inconsciente, ainda dentro da piscina. Conforme o Local 10 News, os oficiais a retiraram imediatamente da água e começaram manobras de ressuscitação. Ela foi declarada morta no Jackson Memorial Hospital cerca de uma hora depois.

Entretanto, após a autópsia, a polícia encontrou contradições do depoimento de Neha com a morte da menina. Segundo o exame, Aria teria morrido por “asfixia por sufocamento”, com ferimentos na boca e bochechas. Além disso, não foi encontrado água nos pulmões da vítima.

Por isso, o médico legista concluiu que a filha da pediatra morreu antes de ser colocada na piscina, provavelmente sendo sufocada pela própria mãe. Além disso, o estômago de Aria estava vazio, contradizendo a informação de que elas teriam jantado juntas.

Após o laudo, os detetives de homicídio de Miami concluíram que a pediatra teria matado a filha asfixiada e encenado para simular um afogamento. Ela foi presa em sua cidade natal, no estado de Oklahoma, e enfrenta uma acusação de homicídio de primeiro grau.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.