Curitiba - O policial militar (PM) Sidnei Stadnik, foi denunciado e virou réu pela acusação de matar o cunhado com um tiro na cabeça em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O crime aconteceu em fevereiro deste ano e a motivação é que o acusado pensou que a vítima estava escondendo amante da esposa.

De acordo com as informações levantadas pela RICtv, Sidnei andava atormentando a vida da ex-mulher dele, Rosinei, e também dos ex-cunhados, Shirley e Marcelo. Ele constatemente mandava audios e vídeos ameaçando todo mundo de morte.
De acordo com a PM, Sidnei pulou a janela e invadiu a casa da ex-esposa com um revólver. Ao ver o ex-marido, a mulher pegou o filho do casal e foi até a casa dos cunhados. Ao ouvir os gritos, um homem identificado como Marcelo Fogues da Silva, correu para ver o que estava acontecendo e ouviu o policial dizendo: “Você está escondendo o amante dela”. Em seguida, o PM atirou duas vezes contra o cunhado, que acabou morrendo.
Stadik fugiu após atirar contra Marcelo, mas foi preso em uma área de mata próxima ao local onde aconteceram os disparos de arma de fogo.
Quem era o PM que matou o cunhado?
Sidnei foi Guarda Municipal em Fazenda Rio Grande e entrou para a Polícia Militar em 2013, segundo as informações apuradas pela RICtv. Em 2018, ele foi preso em flagrante tentando comer e beber de graça em uma lanchonete de um shopping.
Além disso, ele foi alvo de uma operação da Polícia Civil que apura o envolvimento de uma organização criminosa com o tráfico de drogas, em 2024. Ele era suspeito de passar informações privilegiadas para os suspeitos.
Em nota, a Polícia Militar disse que Sidnei está afastado das funções por ordem judicial e aguarda o desfecho da ação para abrir um processo administrativo contra o agente. A polícia disse também que ele não tinha armamento funcional em posse e que vai apurar o caso internamente.
Vídeo mostra momento em que PM atirou e matou cunhado:
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui