Curitiba - A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu, nesta quarta-feira (23), o segundo suspeito de envolvimento na morte do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos. O homem, de 29, foi localizado no bairro Parolin, em Curitiba. Conforme as investigações policiais, ele teria ajudado o outro suspeito, Jhonatan Barros Cardoso, a fugir do local do crime após o assassinato.

De acordo com o Portal Banda B, o homem preso hoje seria o motorista do carro que deu apoio à fuga de Jhonatan no dia do crime.
O jornalista foi encontrado morto, com sinais de estrangulamento, dentro da sua residência, no Jardim das Américas, na tarde de 4 de março deste ano.
Jornalista foi amordaçado e amarrado
O corpo de Cristiano foi encontrado na sala da casa em que ele morava. Ele estava amarrado e amordaçado, o que, de acordo com a polícia, comprovaria que a vítima não teve como se defender do autor do homicídio.

Conforme a apuração da RICtv, Cristiano estava com ferimentos no supercílio e com sinais de violência pelo corpo. O amigo que mora na casa ao lado e encontrou a vítima caída no chão até acionou o Corpo de Bombeiros. Porém, o jornalista já estava morto quando foi encontrado.
Defesa do principal suspeito alega “briga por valor de programa”
Jhonatan, o principal suspeito de matar o jornalista, foi preso dois dias depois do crime, em um flat no Centro de Curitiba. De acordo com a polícia, ele marcava encontros por aplicativo e depois realizava ameaças, com uso de arma de fogo, para que as vítimas efetuassem transações via Pix. Ao menos outras seis vítimas foram identificadas durante as investigações.

A defesa do suspeito, no entanto, nega que o crime tenha sido um latrocínio – roubo seguido de morte. De acordo com o advogado Valter Ribeiro Júnior, o suspeito é garoto de programa e o crime teria sido resultado de um desentendimento com a vítima por conta do valor do serviço sexual.
Quem era Cristiano Luiz Freitas, jornalista encontrado morto em Curitiba
O jornalista teve passagens por diversos veículos e empresas do Paraná como a Gazeta do Povo, Grupo RIC Paraná, Espaço Teatro Regina Vogue e o Hospital Pequeno Príncipe.

Além de jornalista, ele também era especialista em cinema, com experiência na edição e produção de conteúdo para veículos impressos, televisão, rádio e plataformas digitais. Atuava como roteirista e produtor cultural, dedicando-se a projetos destinados ao público infantojuvenil há mais de 20 anos.
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