O corpo do professor universitário Pedro Pablo Mieres foi encontrado na última terça-feira (17) dentro do apartamento onde morava, no bairro Hipódromo, em La Plata, Argentina. Conforme a polícia, a cena indicava sinais de espancamento, com a vítima amordaçada e com os pulsos amarrados.

Pedro Mieres, de 40 anos, era uma figura conhecida no meio acadêmico e educacional de La Plata. Natural de Neuquén, ele havia se mudado para a capital de Buenos Aires anos atrás para cursar biotecnologia e acabou se fixando na cidade, onde construiu uma carreira sólida.
O docente atuava como professor de química em uma escola secundária e ocupava o cargo de secretário de Assuntos Estratégicos da Faculdade de Ciências Exatas da Universidade Nacional de La Plata (UNLP).
O corpo foi encontrado por um colega, que decidiu ir até a casa após diversas tentativas frustradas de contato e a ausência de Mieres no trabalho. Ao chegar ao apartamento, na Rua 115, entre as ruas 46 e 47, encontrou a porta entreaberta. Ao entrar, deparou-se com o professor sem vida, nu, amarrado e amordaçado.
Segundo o portal 0221, moradores relataram ter escutado gritos durante a madrugada, mas não investigaram o barulho por acreditarem que fosse a televisão. Informações preliminares apontam ainda que Mieres costumava abrigar dois funcionários de um estacionamento próximo, que às vezes dormiam em sua casa.
A autópsia, prevista para as próximas horas, deve esclarecer a causa exata da morte. A principal hipótese da polícia é de que tenha ocorrido um latrocínio (roubo seguido de morte), já que não havia sinais de arrombamento, mas o local estava revirado.
Professor Pedro Mieres encontrado morto e amordaçado: comoção
A notícia causou comoção entre amigos e colegas. Em uma publicação emocionada nas redes sociais, um amigo desabafou: “Lindo amigo. Ainda não consigo acreditar. Você estará sempre no meu coração. Foi um prazer conhecê-lo e compartilhar tantos momentos com você. Nos veremos em breve.”
A Universidade Nacional de La Plata também emitiu uma nota de pesar. Veja abaixo:
Sempre o lembraremos por seu sorriso generoso, sua presença calorosa e seu compromisso com o projeto coletivo de uma universidade pública, inclusiva e solidária. Enviamos nossas mais profundas condolências à sua família, colegas e amigos.”
O caso segue sendo investigado pelas autoridades argentinas, que ainda não divulgaram suspeitos ou presos.
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