Sogro morre após ser atropelado por genro e bater a cabeça: "Escolheu acelerar"

Londrina - Um homem, de 41 anos, identificado como José Luiz Paio Junior, morreu após ser atropelado pelo genro, de 22 anos, e bater a cabeça, em Londrina. A situação foi registrada na manhã deste sábado (6), na Warta, região rural da cidade. O suspeito, Samuel Correa Santos, está com mandado de prisão preventiva em aberto por homicídio qualificado, e é considerado foragido pela Justiça.

De acordo com a esposa da vítima, a discussão teria começado após Junior conseguir um trabalho para o genro. O jovem, porém, não teria realizado o serviço, que seria a limpeza de uma piscina em uma chácara. A briga teria iniciado há cerca de uma semana, quando o sogro foi tirar satisfação. No sábado, os dois acabaram se encontrando, e o homem teria chamado o jovem para conversar.

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A conversa, porém, acabou exaltando sogro e genro, que começaram a proferir xingamentos no meio da rua. A esposa de Junior contou que tentou convencê-los a falar dentro de casa, mas que não foi ouvida. Sem conciliação, Samuel teria ido até o carro para ir embora.

“A hora que ele estava descendo com o carro, o Juninho parou no meio da rua, e falou ‘pô, cara, vamo conversar, você é namorado da L***, entra aí’. A hora que ele abriu os braços, falou ‘entra aí’, ele acelerou o carro e passou, jogou o Juninho pra cima. Tanto que ele foi conseguir frear o carro metros pra frente. Só que na hora que o Junior caiu, ele bateu no capô, bateu no parabrisas, bateu no teto do carro, e caiu no chão, dentro de uma canaleta. E bateu a cabeça no começo de um tubo que tava lá”, contou ela.

“Por uma bobeira, por uma besteira, por uma molecagem daquele moleque”, disse, emocionada.”Ele podia ter freado, ele escolheu acelerar, foi isso que ele fez”, contou a mulher.

Samuel namorava a filho de Junior há mais de um ano. A mulher ainda relatou que, após atropelar o sogro, sem saber que ele tinha morrido, ameaçou matá-lo da próxima vez que se encontrassem.

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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Londrina. O delegado responsável pelo caso entendeu que o carro foi utilizado como arma e, por isso, não enquadrou como crime de trânsito e sim como homicídio qualificado. O genro pode responder por qualificadora de motivo fútil e por impossibilitar a defesa da vítima.

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