Curitiba - A morte de Wilciomar Allan Ferry, de 34 anos, segue repleta de mistérios. O homem foi morto a tiros na frente de uma distribuidora em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em fevereiro deste ano. A jovem Bruna Letícia Freire da Silva, de 26 anos, é apontada como amante da vítima e pivô da execução.
Wilciomar foi morto por volta das 2h da manhã do dia 13 de fevereiro. Durante o depoimento para a Polícia Civil, os familiares da vítima relataram que ele foi até a distribuidora do qual Bruna era proprietária após receber uma ligação.
Três dias antes do crime, Bruna pediu medida protetiva contra Allan depois de uma briga. Mas familiares do rapaz contaram que Allan ganhou presentes dela horas antes de ser morto e que ele dizia ter voltado a se relacionar com a suspeita.
O que diz a suspeita sobre o crime
Em entrevista para a repórter Thaís Travençoli, da RICtv, Bruna diz que é inocente e que teve um relacionamento com a vítima enquanto estava separada do marido.
“Eu vou falar (quem matou Allan) diretamente para o delegado. Eu sou inocente. No começo, eu tentei, porque gostava dele e como ele me tratava. Depois disso, eu não consegui mais e ele começou a me torturar. Gente, o que passei é uma loucura”, disse Bruna.
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A jovem negou que alguém ligou para Wilciomar Allan na noite em que ele foi morto, contrariando a versão apresentada pela família dele em depoimento.
Motivação para o crime contra suposto amante
Bruna apontou também durante a entrevista uma possível motivação para o crime. A jovem falou que ele estava agressivo e gritando com ela. “Queria me bater”, alegou a jovem.
Relacionamento entre Bruna e Allan
Bruna é casada com Natanael, mas também teve relacionamento com Alan, que era casado. A jovem era dona de uma distribuidora. Os dois desapareceram depois que o susposto amante dela foi assassinado e são considerados foragidos. A jovem disse que vai se apresentar na delegacia.
O celular de Wilciomar sumiu depois do crime e nenhuma arma foi encontrada com ele. Os familiares da vítima apontam motivos financeiros como justificativa para o crime, alegando que Allan investiu na distribuidora de Bruna.
“Sempre fui uma mulher trabalhadora, que não precisou de dinheiro de macho”, desabafou.
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Editor
Jornalista há quase 10 anos, especialista em previsão do tempo, coberturas eleitorais, casos policiais e transmissões esportivas. Aborda pautas de acidentes e crimes de repercussão, além de política.
