Curitiba - Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que suspeitos se passam por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) invadem a casa de um homem, de 27 anos, e o matam. Lucas Joaquim, de 27 anos, foi morto no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. O caso ocorreu na madrugada desta segunda-feira (10), poucas horas antes de ele ser encontrado morto na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

De acordo com o vídeo obtido pela Ric RECORD, ao menos três suspeitos chegaram em um carro escuro. Eles usavam toucas, coletes com a inscrição “Gaeco” e portavam armas. O grupo abordou Lucas e dois amigos que estavam em um veículo branco, rendeu as vítimas e as levou para dentro da residência. Conforme informações apuradas pelo repórter Tiago Silva, Lucas e os amigos foram agredidos dentro do imóvel.
Suspeitos se passam por agentes do Gaeco e sequestram a vítima
Em outra gravação, é possível ver o momento em que os homens retiram Lucas da casa e o colocam no carro. Os amigos permaneceram no local e foram encaminhados a um hospital após o crime.
Durante a madrugada, o corpo de Lucas foi localizado na Rua Osvaldo Ferreira dos Santos, na CIC, cerca de 10 quilômetros distante de sua residência. Segundo informações divulgadas pela Banda B, ele apresentava marcas de agressão nas costas e nas nádegas, além de sinais de que havia sido amarrado. A vítima foi encontrada usando apenas meias.
Familiares informaram à Ric RECORD que Lucas trabalhava com venda de carros e era pai de duas meninas — uma bebê de sete meses e outra de cinco anos.
“Na verdade, a gente não sabe o que esperar. Estamos sem saída e sem o que fazer. Perdidos. Ele contaria [se tivesse sido ameaçado. A gente chegou na casa e tinha muito sangue. Olhamos nas câmeras e vimos que eles estavam com o uniforme do Gaeco. Mas não deu pra ver os rostos porque estava tudo tampado. Foi tudo premeditado”, relatou uma familiar do jovem.
Em nota enviada à Banda B, o Ministério Público do Paraná (MPPR) informou que os trajes usados pelos suspeitos são falsos.
“O caso é investigado pela Polícia Civil, com acompanhamento do MPPR. Desde já, é possível esclarecer que não se trata de integrantes do Gaeco, e sim de pessoas que usaram o nome do grupo para cometer crimes”, declarou o órgão.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar os autores.
Veja o momento em que suspeitos se passam por agentes do Gaeco e cometem crime
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