O caso da influenciadora digital Valeria Márquez, morta ao vivo durante uma live no TikTok, está sendo investigado e até o momento ninguém foi preso. A jovem foi morta a tiros enquanto trabalhava em um salão de beleza, na cidade de Zapopan, em Jalisco, região metropolitana de Guadalajara, no México, na última terça-feira (13).

(Foto: Reprodução/Instagram)
Testemunhas relataram que um homem disfarçado de entregador entrou no estabelecimento e efetuou ao menos dois disparos contra Valeria. A cena foi capturada durante a transmissão ao vivo, causando pânico entre os espectadores nas redes sociais.
Logo após o crime, diversos internautas começaram a especular sobre possíveis envolvidos, espalhando desinformação e apontando o jornalista esportivo Jesús Hernández, conhecido como “El Chuyón”, como suposto ex-namorado e suspeito. O jornalista, alvo de uma onda de ataques, se manifestou para negar qualquer envolvimento, dizendo estar sendo vítima de “fake news”.
“Respeitem o luto. Uma garota foi assassinada e estão brincando com isso. Estão usando minha imagem como se fosse um meme. É grave”, declarou Hernández, visivelmente abalado. Ele também relatou ter recebido ameaças de morte e teve sua imagem usada por criadores de conteúdo sem autorização.
Valeria Márquez morta ao vivo: investigação oficial
As investigações oficiais apontam outro possível responsável: Ricardo Ruíz Velasco, também conhecido pelos apelidos “El Doble R”, “R2” e “El Tripa”, homem com histórico de envolvimento com o cartel Jalisco Nova Geração (CJNG) e que, segundo a imprensa local, teria mantido um relacionamento com Valeria.
As autoridades de Jalisco ainda não confirmaram formalmente sua participação, mas o nome aparece como foco da apuração.
Mensagens antigas atribuídas a Valeria começaram a circular, nas quais a influenciadora dizia estar sendo ameaçada por um ex-companheiro. Os prints, compartilhados anteriormente por ela no Instagram, voltaram à tona após a morte.
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