Curitiba - O Cidade Alerta Curitiba desta terça-feira (18) traz detalhes sobre a Polícia Civil que indicou Bruna Freire da Silva e Natanael pela morte de Wilciomar Allan Ferry, de 34 anos, que foi baleado na foi morto a tiros na frente de uma distribuidora em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), em fevereiro deste ano. Natanael foi preso na manhã desta terça-feira (18).

De acordo com o delegado Fábio Machado, da Polícia Civil, se não fosse por Bruna, a vítima não teria ido ao local do crime.
“Nós pedimos a prisão preventiva dela, mas não foi deferida pelo poder judiciário. Mesmo assim ela está indiciada pela autoria do homicídio qualificado do Wilciomar Allan”, disse o delegado.
Além disso, Machado disse que Natanael já foi interrogado e caso necessário, a polícia pode pedir a prisão preventiva dele ao longo das investigações, que está detido temporariamente.
Motivação do crime
De acordo com o delegado, são duas linhas de investigação para a motivação do crime. Ciúmes e motivos patrimoniais, versões apresentadas pela polícia e também pela suspeita.
“Ela alega ser ciúme, por não aguentar mais a situação de violência doméstica e por isso poderia ter executado o crime. Já a família da vítima aponta para motivos patrimoniais, já que eles tinham negócios em comum. Os motivos estão sendo esclarecidos, mas a autoria está definida”, explicou Machado.
O que diz a suspeita de matar Allan?
Em entrevista para a repórter Thais Travençoli, da RICtv, Bruna disse na porta da delegacia que nunca recebeu presentes de Allan e que ela ajudava a vítima, que não tinha condições econômicas.
“Quem era bandido era ele. Tenho comprovante de depósito para ele, para irmã e também para a sobrinha. Não é verdade que ele estava me bancado. A família dele me detonou e não é verdade. A irmã dele tem total conhecimento de tudo que eu passei. Eu liguei para ela quando ele me obrigou a ir para um motel. Eu estava sendo muito violentada e não estava aguentando. Ser violentada e agredida ao mesmo tempo por não mostrar interesse, não desejo para mulher nenhuma”, desabafou Bruna.
O advogado Cláudio Dalledone, que representa Natanael, disse que o cliente não assumiu a autoria do crime por enquanto. Além disso, afirmou que faltam detalhes para serem esclarecidos nas investigações.
“Foram arrecadadas quatro munições do corpo dele. Precisam pegar essas munições e examinar para saber se são provenientes de revólver, pistola e etc, para que seja atribuído a cada um o que é seu. Estamos aqui em tratativas com as autoridades para achar uma solução. Daqui a pouco vão dizer que o Allan é um bom rapaz. Nós aguardávamos ansiosamente a manifestação da família para ver o quanto viria. A imprensa foi enganada pela fonte e a família dele não merece crédito”, disse Dalledone.
Conforme o delegado, Bruna foi indiciada por envolvimento e Natanael pela execução do crime em São José dos Pinhais.

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