O milionário Boris Mannsfeld, de 56 anos, foi encontrado morto no próprio resort, localizado em Belize, após ser baleado no dia 21 de fevereiro. O empresário havia perdido dois sócios da empresa nos anos anteriores e a polícia está investigando uma possível ligação entre os três casos.

De acordo com um relatório, a polícia encontrou o milionário morto no resort ao redor de uma poça de sangue, com um único ferimento a bala na nuca. Alguns de seus pertences, como carteira e documentos foram encontrados nas proximidades, junto com uma pistola 9mm e a bala utilizada.
Sócios assassinados
Nos anos anteriores, dois sócios foram mortos. Em 2023, Ricardo Borja foi assassinado, assim como Darren Taylor, em 2024. Agora, a morte do magnata se tornou um novo capítulo destes crimes envolvendo a empresa fundada por ele, a Boris Mannsfeld and Associates.
Segundo informações do jornal Breaking Belize News, Boris Mannsfeld enviou um e-mail em janeiro de 2025, fazendo referência a um “caso de fraude massiva”, que envolvia milhões em ativos roubados. Na mensagem, o empresário falava sobre um processo de US$ 3,9 milhões contra um ex-sócio.
Chester Williams, comissário da polícia de Belize, disse que a morte do magnata possui características de “ataque direcionado”. Além disso, Boris estava alternando entre ficar nos Estados Unidos e Belize desde a morte de seus dois sócios.
O comissário informou que no dia do crime, o empresário tinha acabado de retornar a Belize: “tudo parece indicar que foi um assassinato”.
Investigações
As autoridades de Belize estão investigando as empresas de Boris. “Estamos investigando quaisquer relações comerciais que a vítima possa ter com outros indivíduos para ver se podemos descobrir um possível motivo”, informou o comissário.
Willians também falou a respeito da morte dos outros sócios: “Não seria errado supor que pode haver alguma conexão aí, e estamos analisando essa possibilidade”.
Um suspeito foi identificado como Frik De Meyere. Ele está detido sob investigação e as autoridades acreditam que o homem possa ter ligação com o assassinato de Boris.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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