Como se não bastasse ter se transformado no epicentro mundial da pandemia do novo coronavírus, agora os Estados Unidos da América tem mais um problema para se preocupar: uma invasão das chamadas vespas assassinas asiáticas

Os insetos que tem o verdadeira nome de vespas gigantes asiáticas (Vespa mandarinia) receberam o apelido assustador dos próprios cientistas, devido a letalidade de seu veneno

Vespas assassinas e um veneno letal

Nativas da Ásia, eles foram vistas pela primeira vez nos EUA em dezembro de 2019 e sua presença alarmou apicultores e especialistas em insetos. Os primeiros porque ela são capazes de dizimar colmeias de abelhas em poucas horas e os segundos porque as vespas assassinas liberam uma toxina tão forte que mesmo se uma pessoa não foi alérgica, ela pode morrer após receber várias picadas

As vespas gigantes asiáticas são as maiores do mundo e seu ferrão é tão longo que pode penetrar inclusive as roupas de proteção usadas por apicultores. Além disso, sua picada é extremamente dolorosa.

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As vespas assassinas que invadiram os EUA podem medir mais de 5 cm. (Foto: Reprodução/Washington State Department of Agriculture)

Espécie invasora

Todos os anos são registradas entre 30 e 50 mortes causadas pela Vespa mandarinia no Japão. E os cientistas estadunidenses já emitiram um alerta para quem encontrá-las. “Sair correndo”, é a orientação e apenas na sequência informar as autoridades responsáveis. 

Não se sabe como a espécie invasora chegou no país, mas especula-se que elas possam ter viajado em um navio de carga até as terras americanas. Elas foram descobertas quando inúmeros apicultores relataram que milhares de abelhas estava sendo encontradas decapitadas. Até três vezes menores do que as abelhas comuns, após invadir e ocupar as colmeias, elas matam as rivais adultas e comem as larvas e as pupas

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As vespas gigantes mandarinas costuma decapitar suas rivais. (Foto: Reprodução/Washington State Department of Agriculture)

A única esperança para que o problema não afete profundamente culturas de dependem de polinização, assim como a produção de mel, é erradicar as abelhas assassinas. E, por isso, as autoridades têm reunidos esforços para localizar sua população e destruí-las enquanto ainda é pequena, do contrário, o número de insetos será muito grande para que possam ser todos encontrados e mortos