
Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro foram enterrados em cemitérios diferentes da cidade da Grande São Paulo
Os corpos de Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos e Luiz Henrique de Castro, de 25, responsáveis pelo massacre da escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, a 50km de São Paulo, foram enterrados no início da tarde desta quinta-feira (14), na cidade da Grande São Paulo.
Enterrados sem velório
De acordo com informações da Prefeitura de Suzano, não houve velórios para Guilherme e Luiz.
O corpo de Guilherme foi enterrado no cemitério São João Batista, conhecido como cemitério do Raffo, por volta das 13h24. Já o de Luiz foi enterrado no cemitério São Sebastião, às 12h30.
Os corpos de seis dos dez mortos foram velados na manhã desta quinta, na Arena Suzano, um ginásio próximo à escola onde ocorreu o massacre, diante de centenas de pessoas.
Objetos localizados com os atiradores
No boletim de ocorrência registrado no DP de Suzano, assinado pelo delegado Lourival Zacarias Noronha, há uma série de objetos listados que foram localizados ao lado dos corpos e em diligências realizadas nos endereços dos assassinos.
Entre os objetos estão: protetor auricular, embalagens de encomendas, caderno, lenço com o desenho de uma caveira, cupons fiscais referentes à compra de uma bandoleira, luvas half – especial para ações táticas militares – mochilas, coturnos militares, arco de flecha e diversos dardos.
Atiradores pediram ajuda no Dogolachan
De acordo com as apurações, os criminosos faziam parte do fórum mais extremistas da internet: o Dogolachan, que reúne de forma completamente anônima usuários que incentivam crimes e atitudes de ódio. Nas postagens é comum ver menções a pedofilia, nazismo, racismo e homofobia.
Lista de vítimas
Na tarde desta quarta-feira (13), uma coletiva de imprensa conduzida pela Polícia Civil (PC), divulgou o nome das dez vítimas do massacre, que incluem também os dois responsáveis pelo massacre.
Vídeo mostra pânico
No local, um vídeo gravado por uma testemunha mostra momento de pânico após o massacre.Nas imagens, alguns corpos são registrados, além de gritos e desespero por parte dos adolescentes.