
Black Blocs picharam e destruíram bancos e prédios públicos no centro da capital
O aumento de R$0,55 no preço da passagem de ônibus não foi recebido com silêncio pelos passageiros do transporte coletivo. Muitos curitibanos foram às ruas protestar contra a tarifa de R$4,25 em uma manifestação que terminou em confronto na noite desta segunda-feira (6).
Organizado pelas redes sociais, ato denominado “R$4,25 eu não aceito” começou na Praça 19 de Dezembro, no Centro de Curitiba. Estudantes e professores também estiveram presentes para questionar a nova tarifa.
Na última semana, o prefeito Rafael Greca disse que o aumento era necessário pra equilibrar o sistema de transporte público, possibilitando investimentos e melhorias para os passageiros. Mas os usuários do sistema não se convenceram. Nas ruas da área central o movimento ganhou força. Segundo a Polícia Militar, mais de mil participantes estiveram presentes.
O protesto seguia de forma pacífica até que Black Blocs, manifestantes encapuzados e outros de cara limpa, começaram a depredar lixeiras, agências bancárias e o que encontravam pelo caminho. De acordo com o comando da polícia militar, responsável pela segurança na área central de Curitiba, foi a partir do quebra-quebra, pichações e da tentativa de manifestantes apedrejarem viaturas da PM que o reforço policial foi acionado. Bombas de gás e balas de borracha foram lançadas contra aqueles que lançavam pedras e lixeiras contra os policiais.
Dezenas de manifestantes foram detidos e encaminhados à delegacia no Centro de Curitiba. Os menores passaram pela delegacia do adolescente e só foram liberados com a presença dos pais ou responsáveis. Maiores de dezoito anos assinaram termo circunstanciado e terão de comparecer a uma audiência na Justiça.
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