Nesta terça-feira (22), as testemunhas do atropelamento no Batel, em Curitiba, foram ouvidas pela Justiça. A colisão aconteceu em julho de 2018, na Avenida Batel, e deixou três pessoas feridas.
Acusado de atropelamento no Batel foi interrogado
Três testemunhas de defesa e nove de acusação foram ouvidas pelo caso do atropelamento no Batel. O piloto Leonardo de Magalhães Fonseca também foi interrogado. A família das vítimas contou sobre o comportamento do acusado na audiência.
“Muito triste e decepcionante, porque a pessoa não demonstrou nenhum momento arrependimento. Ele nem olhou para a gente…ele sempre com o olhar lá para cima, como se não fosse nada de tão importante”, contou uma tia da criança atropelada.
O piloto Leonardo de Magalhães Fonseca foi denunciado pelo Ministério Público (MP-PR), pelo atropelamento no Batel, por lesão corporal e exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor sem autorização.
A advogada de defesa do acusado afirmou que ele irá assumir o que fez. “Ele se mostra muito arrependido e inclusive nunca mais pilotou uma moto, então, é um exemplo da pedagogia do processo”, disse Louise Mattar Assad.
Três pessoas são atropeladas na Avenida do Batel
No acidente, que aconteceu há um ano, três pessoas foram atropeladas:
- Uma enfermeira, de 39 anos;
- Uma idosa, de 88 anos;
- Uma criança, de oito anos;
As três vítimas ficaram feridas, duas dela gravemente. De acordo com a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), na época o jovem estava com a habilitação suspensa desde 2016 e realizava manobras em cima do veículo antes de causar o acidente.