Três mulheres morreram depois de serem arremessadas a uma distância de 15 metros; acidente aconteceu na madrugada de sábado
O atropelamento que matou três mulheres na madrugada de sábado (26) em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, pode ter sido proposital. Isso é o que diz a mãe e avó de duas das vítimas.
Segundo a mulher, apenas Josiane Rodrigues Narciso, de 31 anos, era alvo do adolescente de 17 anos, suspeito de estar dirigindo o carro que atropelou as jovens. “Ela tinha sido jurada de morte por ele. E esse rapaz queria atropelar só ela. Como as três andavam sempre juntas, estavam enganchadas uma na outra, ele matou a minha filha e a minha neta também”, disse dona Palmira.
As duas jovens que morreram junto com Josiane são Danikeli de Paula França, de 18 anos, e Rosilene do Rocio da Luz, de 15, que eram tia e sobrinha.
As três mulheres estavam caminhando no acostamento da BR-277 na madrugada de sábado quando um Monza atingiu as vítimas. O motorista fugiu do local e abandonou o veículo nas proximidades. O carro está em nome de um idoso de 74 anos, que não tem carteira de habilitação. Porém, a Polícia Rodoviária Federal suspeita que o neto dele, um jovem de 17 anos, é quem estaria dirigindo no momento do acidente.
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A família do adolescente não quis conversar com a imprensa no sábado, mas disse que o adolescente se apresentaria na Delegacia de Polícia Civil nesta segunda-feira (28). Até o momento, ninguém procurou o delegado. A reportagem da RICTV Curitiba foi até a casa da família na manhã desta segunda, mas o local está fechado.
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