As quadrilhas que falsificam dinheiro estão cada vez mais especializadas e, por isso, é preciso muito cuidado, alerta o delegado-chefe da Polícia Federal.
Os registros de cédulas falsas têm sido muito comuns em Londrina. Em um caso recente, um homem foi preso na região ao receber pelos Correios, notas falsificadas.
No ano passado a Polícia descobriu um escritório de fachada onde o dinheiro de mentira era guardado.
A delegacia da Polícia Federal de Londrina é responsável pela investigação de todo o tipo de crime envolvendo moeda falsa em 89 municípios da região.
Fabricar ou passar adiante uma moeda falsa é crime
Fabricar ou repassar moeda falsa é crime que pode dar resultar em penas de três a 12 anos de prisão. Já as falsificações mais grosseiras, de acordo com a polícia, não chegam a ser classificadas como crime de moeda falsa, e sim, estelionato. Por isso, nesses casos, a investigação fica a cargo da Polícia Civil.
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Quem recebe uma nota falsa de boa fé e só depois descobre que o dinheiro não tem valor, deve imediatamente comunicar a polícia.
De acordo com Joel Moreira Ciccotti, delegado-chefe da Polícia Federal de Londrina, a pessoa que está com uma cédula falsa e mesmo assim a passa adiante para não ficar no prejuízo, também está cometendo um crime que tem pena de seis a dois anos de reclusão.
Como identificar uma nota falsa
As quadrilhas que falsificam dinheiro estão cada vez mais especializadas e, por isso, é preciso muito cuidado, alerta o delegado-chefe da Polícia Federal. De acordo com ele, é fundamental conhecer os dispositivos de segurança das notas verdadeiras. “Para identificar uma cédula falsa, você precisa conhecer os elementos de segurança de uma cédula verdadeira”, ressalta.
Para tanto, é possível acessar o site do Banco Central. “As pessoas, principalmente os comerciantes precisam ter esse conhecimento e o site explica, de maneira lúdica, cada detalhe”, orienta e finaliza o delegado.
