O dinheiro foi retirado do cofre da agência bancária na qual o homem trabalha. (Foto: Ilustrativa/Pixabay)

Ele foi trabalhar como se nada tivesse acontecido enquanto a família era mantida como refém; o caso aconteceu no início desta semana em Cascavel

O funcionário de um Banco Bradesco pagou R$ 300 mil pelo resgate de sua família sequestrada em Cascavel, no oeste do Paraná. Três bandidos armados e encapuzados invadiram a casa onde eles vivem, no bairro Universitário na zona sul da cidade, durante a noite de segunda-feira (5) e fizeram toda a família de refém até a manhã de terça-feira (6) quando foram embora levando a mulher e os filhos do bancário.  

Durante a noite, eles pediram R$ 500 mil em dinheiro vivo. A vítima argumentou dizendo que não tinha essa quantia e o valor foi baixado para R$ 300 mil depois que os criminosos entraram em contato por telefone com o responsável pela ação.

Sequestro

Após horas de terror na mãos dos bandidos, por volta das 5h da manhã de terça, dois deles colocaram a mulher e os filhos dentro do veículo da família e saíram. Um deles ficou como acompanhante do bancário e disse que ele deveria seguir para o trabalho como se estivesse tudo normal.  O criminoso teria reforçado várias vezes que todos seriam mortos caso ele acionasse a polícia.

Pagamento

Segundo informações, o bandido permaneceu na casa enquanto a vítima seguiu para o trabalho. Lá, ele teria retirado R$ 300 mil do cofre e dividido a quantia em duas caixas de papelão. Então, conforme combinado, levou o dinheiro até o local predeterminado e foi embora. Assim que saiu de lá tentou ligar para o celular da filha, mas não teve sucesso. Preocupado, voltou para o lugar onde deixou o montante e não encontrou mais nada lá.

Totalmente desesperado, o bancário se dirigiu para agência na qual trabalha, comunicou o ocorrido ao gerente e à polícia.

No meio da tarde, aproximadamente às 16h, ele soube que a família já estava em casa após ser abandonada na área rural da cidade e andar a pé cerca de 15 quilômetros.

O caso está sendo investigado pelo Grupo de Diligências Especiais (GDE) da 15.ª Subdivisão Policial (SDP) de Cascavel. A delegada responsável pela investigação é Anna Karyne Palodeto que não irá se pronunciar por enquanto.

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