O estado de saúde do recém-nascido continua gravíssimo, já que o disparou deixou o bebê parapléfico, e também com um coágulo na cabeça após um pedaço da orelha ser arrancado (Foto: Pixabay)

A principal suspeita da Polícia Civil do Rio de Janeiro é o tiro que atingiu o bebê e o deixou paraplégico partiu da arma de traficantes

O estado do bebê que foi atingido por estilhaços de bala dentro da barriga da mãe, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (30), continua grave. A Polícia Civil está investigando o caso e a suspeita é que o tiro saiu da arma de traficantes.

Claudineia dos Santos Melo, 29 anos, foi atingida por um tiro que atravessou o tórax do recém-nascido Arthur. Segundo a Secretaria Municipal de Caxias, a gestante contou assim que chegou ao Hospital Municipal Dr. Moacyr do Carmo, que foi ferida quando estava indo ao mercado. Ela foi surpreendida por um tiroteio na localidade conhecida como Vila Leal, no centro do município. 

O estado da mãe é estável após uma cesariana de emergência ser realizada. O disparo atingiu o quadril da pequeno Arthur, perfurando os pulmões e provocando uma lesão na coluna. O estado de saúde do recém-nascido continua gravíssimo, já que o disparou deixou o bebê paraplégico e também com um coágulo na cabeça. 

A principal preocupação da equipe médica do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, onde o recém-nascido se encontra, é com possíveis infecções e hemorragias. 

Polícia Militar informou que policiais do 15º BPM (Caxias) fizeram operação para o combate ao tráfico de drogas na Favela do Lixão e foram atacados pelos traficantes na saída da comunidade. Dois policiais militares afirmaram, em depoimento, que estavam saindo do local quando foram atacados e não revidaram. 

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