O ex-secretário de Segurança Fernando Francischini e outros quatro comandantes da PM também se tornaram réus na ação
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ajuizou ação civil pública contra o governador do Estado, Beto Richa (PSDB), pelo confronto entre a Polícia Militar e professores grevistas que ficou conhecido como a “Batalha do Centro Cívico”. O ex-secretário de Segurança Fernando Francischini e outros quatro comandantes da PM também se tornaram réus na ação.
Veja fotos da Batalha do Centro Cívico no dia 29 de abril
O confronto entre policiais e representantes dos professores, que realizavam protesto em frente à Assembleia Legislativa, aconteceu no dia 29 de abril e deixou mais de 200 pessoas feridas.
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A ação foi recebida na 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba pela juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse. Os citados terão um prazo para apresentar a defesa. Depois disso, a juíza deve decidir se aceita ou não a denúncia.
Os professores protestavam contra um projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) pelo governador que mudava o sistema da Previdência Estadual. O presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB), obteve liminar na Justiça impedindo o acesso dos manifestantes às galerias da Casa durante a votação.
O então secretário de Segurança Fernando Francischini ordenou que a PM montasse um esquema de segurança para impedir a entrada dos professores e garantir a votação do projeto. O resultado foi um violento confronto no Centro Cívico de Curitiba, com mais de 200 feridos por balas de borracha, bombas de efeito moral e mordidas de cães da PM.
