
Pela primeira vez, nenhuma cidade entrou em situação de epidemia no Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR) divulgou nesta terça-feira (24) mais um boletim semanal sobre a situação da dengue no Paraná. Esta é a primeira vez, desde o início do período epidemiológico em agosto de 2015, que nenhum município entrou em epidemia no Estado, mantendo o número de 74 cidades em situação epidêmica. Apesar disso, cinco novas mortes pela doença foram confirmadas no Estado: uma em Assai, duas em Londrina, uma em Pérola D’Oeste e uma em Francisco Beltrão. Ao todo, 55 pessoas morreram de dengue no Paraná apenas em 2016.
No novo informe foram confirmados 2.622 novos casos da doença, 766 a menos do que na semana anterior. O número total de casos no Paraná é de 48.104. Com a confirmação dos óbitos, a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide Oliveira, alerta para os cuidados contra o mosquito que devem ser levados a sério durante o ano todo. “Os ovos do Aedes aegypti podem permanecer por mais de um ano à espera de água para eclodir, por isso é importante eliminar recipientes que podem se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya”, explicou.
Outras doenças
Os casos de chikungunya passaram de 66 para 68 na última semana, sendo apenas cinco autóctones (contraídos no próprio local de residência) e os outros 63 importados. Os casos de zika vírus subiram de 288 para 296, dos quais 193 são autóctones e 103 importados.
O Paraná tem ainda 27 gestantes infectadas pelo zika vírus, sendo que sete delas já tiveram os bebês. Apesar de o último boletim sobre microcefalia do Ministério da Saúde ter confirmado quatro casos da neurodeficiência no Estado, a Sesa-PR afirma que não foram identificadas anormalidades em nenhum dos sete bebês. As crianças de mães infectadas pelo zika vírus nasceram em Colorado (5), Paranavaí (1) e Rancho Alegre (1).