Cabo Ricieri será enterrado nesta segunda-feira (25), em Guarapuava
A assessoria de comunicação do 16º Batalhão da Polícia Militar informou neste domingo (24) que o enterro do cabo Ricieri Chagas será realizado às 10h desta segunda-feira (25), em Guarapuava, na região centro-sul do estado. Ainda segundo o comunicado, o velório terá início às 15h de hoje, no quartel onde o policial atuava, e o sepultamento será no Cemitério do Distrito de Palmeirinha.
A morte do cabo Ricieri foi confirmada na manhã deste sábado (23). O agente foi baleado durante uma ação de criminosos que aterrorizou a cidade de Guarapuava no último domingo (17). O policial estava em uma viatura com outros dois colegas da corporação, próximo ao batalhão, quando foram surpreendidos por disparos de armas de grosso calibre.
Ricieri foi baleado no rosto e encaminhado em estado grave para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Depois de algumas cirurgias e procedimentos, o policial teve a morte cerebral confirmada. Um outro soldado foi baleado na região da perna, porém já recebeu alta hospitalar.
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PMPR lamenta morte
A Polícia Militar do Paraná (PMPR) emitiu uma nota de pesar neste sábado (23) sobre a morte de Ricieri. A corporação destacou os 27 anos de trabalho prestado pelo agente e o espírito de amor à farda que o cabo tinha.
É com muito pesar que a Polícia Militar do Paraná informa o falecimento do Cabo Ricieri Chagas, natural de Campo Mourão, nasceu em 29 de outubro de 1973, ingressou nas fileiras da Corporação em 26 de setembro de 1995. Deixou esposa e um casal de filhos.
Atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava-PR e no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON). No 16º BPM atuou nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito. Dedicou seu trabalho por cerca de 15 anos ao Pelotão de Choque do 16° BPM.
Teve uma carreira exemplar e extremamente operacional. É reconhecido em todo o país por ter brilhantemente representado a PMPR na Força Nacional. Ostentava com honra o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis) em seu peito.
Honrou com todas as suas forças o seu juramento: “Devotar-me inteiramente ao serviço do Estado e da minha Pátria cuja honra, integridade e instituições defenderei com o sacrifício da própria vida.”
Sua marca registrada sempre foi o amor à profissão. Era uma referência dentre os policiais do CHOQUE e seu legado para sempre será lembrado.