Carnaval: força-tarefa é montada para monitorar foliões em Cascavel
Os órgãos de segurança de Cascavel, no Oeste do Paraná, montaram uma força-tarefa que vai estar presente das sete da noite às cinco da manhã durante os seis dias previstos de festa, começando nesta sexta-feira (17) e indo até a quarta-feira de cinzas (22). A mobilização das forças de segurança visa evitar o “Bloco da Algazarra” que aconteceu no ano de 2022.
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As ações vão se concentrar com dois pontos fixos na Rua Paraná e Avenida Bras. Os bolsões serão fiscalizados e carros removidos caso estejam estacionados no local, o que é proibido durante a noite. “ Nós vamos ficar o tempo necessário, junto com todos os órgãos e vamos agir de maneira firme”,major Cícero Viana, comandante 6°BPM.
Além disso, a AIFU (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) terá uma equipe que fiscalizará todos os bares e baladas. O corpo de bombeiros já iniciou a fiscalização dos alvarás e nos dias de festa fará o reforço, “Se comprovando superlotação serão fechados os eventos nessas casas” André Luiz Ekermann, capitão do Corpo de Bombeiros.
Em reunião com os órgãos de segurança, os proprietários dos bares e casas noturnas se comprometeram com algumas ações como deixar livres todas as calçadas para a passagem de pedestres e contratar duas ambulâncias extras para dar suporte ao serviço de atendimento de urgência e emergência.
Para este ano, não foi autorizado nenhum bloco de carnaval em via aberta.
No ano passado
No ano passado as imagens divulgadas nas redes sociais impressionaram; ruas lotadas, carros cantando pneus, homens pendurados em ambulância, um rapaz flagrado se exibindo com uma arma de fogo, pessoas em carrocerias e capôs de veículos, diversas manobras arriscadas e muita baderna. “Esse ano foi possível planejamento, uma situação diferenciada do ano de 2022 e isso mobilizou todos os órgãos responsáveis por fiscalização para que não aconteça, e não só na via aberta, que foi o caso da Rua Paraná e da Brasil. Houve um monitoramento de redes sociais dos órgãos de inteligência, para que se evite isso”, Simoni Soares, Presidente Transitar.