Carnaval: força-tarefa é montada para monitorar foliões em Cascavel

por Aline Cristina
com RICtv
Publicado em 15 fev 2023, às 14h05.

Os órgãos de segurança de Cascavel, no Oeste do Paraná, montaram uma força-tarefa que vai estar presente das sete da noite às cinco da manhã durante os seis dias previstos de festa, começando nesta sexta-feira (17) e indo até a quarta-feira de cinzas (22). A mobilização das forças de segurança visa evitar o “Bloco da Algazarra” que aconteceu no ano de 2022.

As ações vão se concentrar com dois pontos fixos na Rua Paraná e Avenida Bras. Os bolsões serão fiscalizados e carros removidos caso estejam estacionados no local, o que é proibido durante a noite. “ Nós vamos ficar o tempo necessário, junto com todos os órgãos e vamos agir de maneira firme”,major Cícero Viana, comandante 6°BPM.

Além disso, a AIFU (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) terá uma equipe que fiscalizará todos os bares e baladas.  O corpo de bombeiros já iniciou a fiscalização dos alvarás e nos dias de festa fará o reforço, “Se comprovando superlotação serão fechados os eventos nessas casas” André Luiz Ekermann, capitão do Corpo de Bombeiros.

Em reunião com os órgãos de segurança, os proprietários dos bares e casas noturnas se comprometeram com algumas ações como deixar livres todas as calçadas para a passagem de pedestres e contratar duas ambulâncias extras para dar suporte ao serviço de atendimento de urgência e emergência.

Para este ano, não foi autorizado nenhum bloco de carnaval em via aberta.

No ano passado

No ano passado as imagens divulgadas nas redes sociais impressionaram;  ruas lotadas, carros cantando pneus, homens pendurados em ambulância, um rapaz flagrado se exibindo com uma arma de fogo, pessoas em carrocerias e capôs de veículos, diversas manobras arriscadas e muita baderna. “Esse ano foi possível planejamento, uma situação diferenciada do ano de 2022 e isso mobilizou todos os órgãos responsáveis por fiscalização para que não aconteça, e não só na via aberta, que foi o caso da Rua Paraná e da Brasil.  Houve um monitoramento de redes sociais dos órgãos de inteligência, para que se evite isso”, Simoni Soares, Presidente Transitar.