Uma mulher perdeu o controle do carro e invadiu um bar no bairro Pilarzinho, em Curitiba, na noite desta terça-feira (20). O dono do bar, Acássio Alves, de 74 anos, foi jogado contra a parede e morreu na hora.
Mulher mata ex-genro atropelado, no bairro Pilarzinho
De acordo com a polícia, a mulher perdeu o controle da direção e acabou entrando com o automóvel dentro do bar, no bairro Pilarzinho. Na colisão, duas adolescentes foram atingidas pelo telhado e sofreram ferimentos leves. Já a motorista, identificada como Beatriz, não ficou ferida.
No local, que fica na Rua Jornalista Geraldo Russe, no bairro Pilarzinho, um princípio de confusão foi iniciado, já que as testemunhas afirmaram que não foi um acidente e garantem que o atropelamento foi proposital. Isso porque, dois minutos antes do suposto acidente, Beatriz ligou para Acássio.
“A gente estava ali e ele estava falando no telefone. Aí saímos e perto, em seguida o carro veio desgovernado e entrou aqui [bar] dentro. E ele estava falando com a motorista do carro”, contou uma testemunha.
Amigos e familiares do idoso cercaram o carro e, por pouco, a mulher -que é mãe de uma ex-namorada da vítima fatal- não foi agredida. Beatriz foi encaminhada para a Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran). “Pra você ver a destruição do carro, pensa na velocidade né. Não é só uma questão de ‘perdeu o freio'”, concluiu a testemunha que não quis ser identificada.
Relacionamento conturbado
Acássio namorou uma jovem de 27 anos, que tem um filho e garante que o pai é o idoso. Porém, o dono do bar, que fica no bairro Pilarzinho, não teria registrado a criança, porém sempre ajudava nas necessidades básicas como comida e roupas.
Momento antes de ser morto, a ex-sogra ligou para o comerciante afirmou que iria até o bar pegar algumas coisas para o bebê, que tem cerca de seis meses. Priscila Rodrigues, que é ex-nora de Ácassio, afirmou que agrediu a condutora e a filha por conta de uma confusão quando ele e a jovem namoravam.
“A filha dela [motorista] andava com ele. Quando ele não queria que ela entrasse para dentro da casa, ela fazia um inferno aqui na frente. Até que um belo dia eu cheguei aqui e ela tinha agredido ele. Eu dei uma surra nela, bati nela e na mãe dela, mas não resolveu.”