Após sete meses, carros soterrados são retirados de escombros em condomínio no Campo Comprido

Os proprietários de 11 carros, uma moto e uma bicicleta, que foram soterrados após um desabamento em abril deste ano, no bairro Campo Comprido, em Curitiba, puderam finalmente retirar pertences e documentos que estavam no interior dos automóveis. Após aproximadamente sete meses, o dono do terreno vizinho assumiu a responsabilidade pelo prejuízo e, nesta terça-feira (5), retroescavadeiras foram até o local para realizar a remoção da terra.

O soterramento dos veículos aconteceu quando, em virtude das chuvas, um muro cedeu e uma grande quantidade de terra invadiu o estacionamento de um condomínio. Apesar dos grande prejuízo material, nenhuma pessoa ficou ferida.

(FOTO: NADER KHALIL/ RIC)

Retirada dos veículos

O momento da retirada dos automóveis era bastante aguardado pelos moradores para recuperação de pertences no interior dos veículos e também para acionar as seguradoras. O local chegou a ficar interditado, pois havia o risco de um novo desabamento. Com isso, os proprietários não puderam mais ter acesso aos carros desde o dia 7 de abril.

Na época do desabamento, uma moradora chegou a afirmar que já existia um processo questionando o terreno vizinho sobre a quantidade de terra abandonada no local. O dono do colégio, que teve o muro cedido, informou que irá arcar com os prejuízos.

Confira imagens da retirada dos carros:

Relembre o caso

Os moradores do condomínio, que fica na Rua Luiz Ronaldo Canalli, no bairro Campo Comprido, ficaram assustados com o efeito das chuvas deste domingo, 7 de abril. O muro de um colégio, que faz divisa com o Condomínio Barigui, desabou e uma grande quantidade de terra cobriu carros que estavam estacionados no residencial.

Ao todo, 11 carros, uma moto e uma bicicleta ficaram soterrados. “Uma das moradoras do bloco mais próximo do desabamento, bloco 12, contou que sentiu tremores e, em seguida, um forte estrondo”, afirmou a síndica do condomínio.

A área foi isolada, porque existia o risco de um novo desabamento. A Prefeitura de Curitiba foi até o condomínio na manhã do dia seguinte (8) para fazer uma avaliação.