Cartaz vira caso de polícia durante campanha de candidatos para reitoria da UEL

Publicado em 26 mar 2022, às 12h52. Atualizado às 12h53.

Em nota pública, a Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do Paraná, informou que foi registrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Civil sobre um cartaz colado no campus. De acordo com a instituição, a colagem estava “incitando violência” a um dos candidatos à reitoria.

Em imagens divulgadas nas redes sociais, o cartaz aparece com a imagem do candidato Gabriel Giannattasio, professor de História. Embora esteja rasgado, é possível ler “morte ao candidato a reitoria fascista”.

Em suas redes sociais, Giannattasio publicou a foto e questionou, “se com o professor é assim, como será com um aluno ou demais servidores que ousarem contrapor, argumentar, divergir em ideias, desafinar o coro dos perseguidores?”.

A UEL divulgou que a Administração recolheu dados e que está analisando o circuito de segurança do campus para identificar os autores. O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 24 de março, quinta-feira. A universidade ainda publicou que “colaborará com as investigações em curso dos órgãos externos e dará o devido encaminhamento dos procedimentos internos de apuração de infração administrativa”.

A Administração repudia veementemente os fatos ocorridos e quaisquer outros que se configurem como ataques ao processo democrático e aos princípios de urbanidade em que se configura o convívio em todos os espaços da UEL.

consta na nota da UEL.

Giannattasio concorre ao cargo de reitor para a gestão 2022/2026. A reportagem entrou em contato com o professor, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.

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