Os envolvidos devem responder por parto alheio e falsidade ideológica, crimes com pena prevista de um a seis anos.Imagem: Marlon Martins

Os funcionários desconfiaram da situação e chamaram a polícia, que descobriu se tratar de uma fraude de adoção: o casal seria o comprador da criança que nasceria e os documentos apresentados pela paraguaia seriam da mulher que levaria o bebê.

Uma jovem estrangeira receberia 10 mil reais para doar o bebê a quem ela deu a luz no hospital Fundação Médica Hospitalar, na cidade de Capitão Leônidas, região oeste do Paraná.

Criança seria vendida logo após o nascimento

De acordo com as primeiras informações, ao chegar ao hospital acompanhada por um casal que permaneceu na unidade hospitalar o tempo todo, a gestante, uma paraguaia de 20 anos de idade, apresentou documentos falsos.

Os funcionários desconfiaram da situação e chamaram a polícia, que descobriu se tratar de uma fraude de adoção: o casal seria o comprador da criança que nasceria e os documentos apresentados pela paraguaia seriam da mulher que levaria o bebê.

Os envolvidos podem responer pelos crimes de parto alheio e falsidade ideológica

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes – NUCRIA de Cascavel atendeu a ocorrência. A mulher brasileira, que compraria a criança, foi presa e a paraguaia, ao receber alta também será presa.

Os envolvidos devem responder por parto alheio e falsidade ideológica, crimes com pena prevista de um a seis anos.

O hospital não informou se ela e a mãe e criança permanecem internadas, apenas garantiram que a menina passa bem.